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InícioSolidariedade"Não pude ter a sensação de ser mãe. Isso me dói mais do que o câncer"

“Não pude ter a sensação de ser mãe. Isso me dói mais do que o câncer”

Jovem de Tijucas tem apenas 21 anos e enfrenta uma dura realidade. Com câncer na medula que se espalhou como metástase pelos ossos, Suzane luta para sobreviver e poder cuidar do seu filho, de apenas 4 meses
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Pyerre Cabral / JR

Ser mãe é com certeza um dos momentos mais felizes da vida de uma mulher, se não o mais. Muitas mulheres passam a gestação inteira sonhando com os primeiros meses de cuidado com o bebê, criar laços, amamentar, ninar, dar alento e amor. Suzane estava recém experimentando as vivências de uma mãe de primeira viagem quando sofreu o maior baque de sua vida, e viu tudo mudar do dia para a noite.

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Na fase final da gestação, a jovem havia apresentado algumas complicações relacionadas à pressão sanguínea, e relatou sentir dores poucos dias após o parto, mas, de acordo com os médicos, as dores seriam relacionadas ao parto, o organismo estaria “voltando ao lugar”. As dores aumentaram e as idas ao hospital continuaram, com médicos diferentes, mas a resposta dos médicos sempre eram a mesma, então Suzane esperou.

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Seu filho, Henrique, tinha apenas 15 dias de vida quando Suzane começou a sentir dores ainda mais fortes nas costas e pernas e, logo em seguida, um formigamento anormal. Em poucos dias, a jovem de 21 anos perdeu o movimento das pernas.

Na época, morava em Curitiba, no Paraná, longe da família tijuquense, e foi buscada às pressas pelo pai logo após relatar o formigamento em ligação para sua mãe, Simone. Ao chegar em Tijucas, já de madrugada, não sentia mais a parte inferior do corpo.

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Na manhã seguinte, Suzane foi levada ao hospital, permanecendo no local. Após uma bateria de exames, a família foi chamada com urgência, e ao chegarem, se depararam com a notícia de que a jovem já estava em cirurgia. De acordo com o médico, ela não voltaria a andar e precisaria fazer uso de uma bolsa de colostomia. Suzane estava com um câncer maligno na medula óssea.

Desse dia em diante, a vida de Suzane e sua família se tornou uma luta, e o sonho ver seu filho crescer ficou em segundo plano. Pouco tempo depois, os médicos descobriram que o câncer se espalhou como metástase para os ossos.

A rotina de Suzane e sua família é corrida. Com o tratamento de quimioterapia e radioterapia e exames frequentes, ela luta para por sua vida. O maior sonho da jovem é conseguir criar seu filho, Henrique, que com apenas 4 meses, está sob os cuidados de uma tia, em Itajaí, já que sua rotina e seu estado de saúde não permitem que a jovem dedique os cuidados necessários ao bebê.

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