ERRATA: NÃO foi o DNIT que ‘trancou’ o caminhão, pois o DNIT-SC não possui balança fixa. A BR-101 é concessionada e a fiscalização da concessão é pela ANTT, portanto, não há ligação com o DNIT.
!! Entenda o caso: caminhão enviado para o RS com doações de Itapema e Porto Belo, em SC, foi barrado e fiscalização exigiu notas fiscais.
Após contato com as autoridades, uma responsável autorizou a carga a passar. A PRF e o Governo do Rio Grande do Sul alegam que não existe nenhum bloqueio.
Relatos apontam que na madrugada desta terça-feira (7), um caminhão carregando doações partiu de Itapema, com destino ao Rio Grande do Sul, sendo interceptado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) por ultrapassar o limite de peso em cerca de 500 quilos.
O motorista, representando uma empresa da cidade que já teria transportado mais de 100 mil toneladas de doações à região, manifestou-se nas redes sociais sobre o ocorrido, expressando descontentamento com a exigência de uma nota fiscal para a liberação do veículo.
“Pegaram nós, passamos aqui na balança, o caminhão passou uns 500 quilos, não querem liberar o caminhão, querem nota fiscal”, explicou em vídeo, questionando “como apresentar nota fiscal de doações?”.
O caso rapidamente ganhou atenção nas redes sociais, com famosos, como Nego Di, comentando o fato. A situação acabou provocando um debate sobre a burocracia no transporte de doações.
Em resposta, a PRF emitiu um comunicado, dizendo que isso “é mentira” e “que não há uma política de retenção de veículos de doação por falta de documentação fiscal e que o trabalho da polícia visa assegurar a segurança e legalidade no transporte de cargas”.
“A Polícia Rodoviária Federal está trabalhando incansavelmente para garantir a rapidez nas entregas das doações para os atingidos pelas chuvas no Rio Grande do Sul.
Dessa forma, e mentira que estejamos bloqueando o trânsito de veículos com doações por falta da nota fiscal, ou que estejamos recolhendo reboques com motos aquáticas por falta de habilitação do proprietário”.
O caminhão de Itapema apenas teria sido liberado após uma intervenção do ANTT.
Em contrapartida, o responsável pela empresa comentou nas redes sociais: “não é fake, o caminhão é nosso, saiu da minha empresa. Bota uma bota e vem ajudar”.
