back to top

Últimas

― Advertisement ―

spot_img
InícioSegurançaTodos os passageiros de submarino Titan morreram de forma catastrófica

Todos os passageiros de submarino Titan morreram de forma catastrófica

As cinco mortes foram confirmadas pela Guarda Costeira dos Estados Unidos da América
Compartilhar:
Reprodução/ CNN

A Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmou a morte dos passageiros do submarino Titan, que estava desaparecido desde segunda-feira (19). Os destroços encontrados nesta quinta-feira (22) indicam que houve uma perda catastrófica da pressão da cabine do submersível.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Jornal Razão está no WhatsApp!

Quer ser o primeiro a saber? Se inscreva no canal do Jornal Razão no WhatsApp!

“Em nome da guarda costeira dos EUA dou os pêsames para as famílias. Só consigo imaginar como isso tem sido para eles e espero que essa descoberta traga algum conforto nesse momento tão difícil”, disse o contra-almirante John Mauger, comandante do Primeiro Distrito da Guarda Costeira, em entrevista à imprensa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADEteste

Na manhã desta quinta-feira, a Guarda Costeira informou que haviam sido encontrados destroços dentro da área de busca, e que estes foram identificados como parte do submarino.

As equipes de busca encontraram “cinco grandes pedaços diferentes de destroços” identificados como parte do submersível Titan. Mauger afirmou que a primeira parte encontrada pertencia ao casco de fora da cabine de pressão.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADEAqui vai Publi

Logo após, no entanto, foi encontrado outro detrito identificado como parte do casco de pressão do submarino.

“Essa foi a primeira indicação de que houve um evento catastrófico”, disse Mauger. As equipes encontraram, então, um segundo campo de detritos menor dentro do primeiro, onde outra extremidade do casco de pressão estava localizada.

Os destroços foram analisados ​​por especialistas e as famílias foram notificadas da morte dos passageiros.

A busca e recuperação dos corpos dos passageiros continuará, apesar de ser um ambiente desafiador, disse John Mauger.

“É um ambiente incrivelmente implacável no fundo do mar”, disse o funcionário à imprensa. “Continuaremos a trabalhar e a vasculhar a área lá embaixo, mas não tenho uma resposta para as perspectivas neste momento.”

Segundo Mauger, os veículos operados remotamente (ROV) permanecerão no local e continuarão a coletar informações sobre o submersível. Ele disse que ainda levará um tempo para determinar uma linha do tempo dos eventos que levaram a falha catastrófica do submersível.

As autoridades estão examinando um “ambiente operacional incrivelmente complexo no fundo do mar, mais de 3,2 quilômetros abaixo da superfície”, disse Mauger, e que os veículos operados remotamente que vasculham o chão são “altamente capazes” e devem revelar mais informações.

O prazo estimado pelas autoridades dos Estados Unidos para a duração do oxigênio no Titan se esgotou na manhã desta quinta-feira (22). O submersível tinha 96 horas de ar respirável, de acordo com as especificações da empresa responsável pelo passeio, a OceanGate Expeditions.

Mesmo assim, as buscas prosseguiram para encontrar o Titan e os seus cinco ocupantes: o empresário e aventureiro britânico Hamish Harding, o mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Sulaiman Dawood, além do CEO e fundador da OceanGate, proprietária do submersível, Stockton Rush.

Desaparecidos no submarino, a partir da esquerda: Hamish Harding, Shahzada Dawood, Suleman Dawood, Paul-Henri Nargeolet e Stockton Rush Obtido

Desaparecidos no submarino, a partir da esquerda: Hamish Harding, Shahzada Dawood, Suleman Dawood, Paul-Henri Nargeolet e Stockton Rush Obtido / Reprodução/CNN

A expedição começou com uma jornada de 740 quilômetros até o local do naufrágio. O submersível começou sua descida no domingo de manhã, mas perdeu contato com a tripulação do Polar Prince, o navio de apoio que transportou a embarcação até o local, 1 hora e 45 minutos após a descida, segundo autoridades.

As Guardas Costeiras dos Estados Unidos e do Canadá iniciaram uma verdadeira operação de guerra para resgatar o Titan, até 10 navios e aeronaves foram mobilizadas para as buscas, primeiro na superfície do mar, depois nas profundezas.

Foram disponibilizados sonares, ROVs (drones aquáticos) e equipamentos de altíssima tecnologia para cumprir a missão.

Segurança

Não faltaram acusações sobre uma suposta negligência com a segurança do submersível. O próprio Rush afirmou, em diversas entrevistas, que via os esquemas de proteção como algo que inibiam a inovação e o avanço tecnológico.

A indústria comercial subversiva é “obscenamente segura”, disse ele em entrevista ao Smithsonian Magazine, em 2019, “porque eles têm todos esses regulamentos. Mas também não inovou ou cresceu – porque eles têm todos esses regulamentos.”

À medida que o mundo passou a acompanhar o drama dos ocupantes do submersível, também passou a conhecer histórias um tanto bizarras sobre o funcionamento do veículo.

Na última terça-feira (20), o jornal The New York Times informou que em 2018 líderes da indústria da submersíveis criticaram a “abordagem experimental” da OceanGate. O Comitê de Veículos Subaquáticos Tripulados da Marine Technology Society escreveu uma carta a Rush, expressando preocupação com a conformidade da empresa em relação a uma certificação de avaliação de risco marítimo conhecida como DNV-GL.

O submersível Titan

O Titan é tecnicamente um submersível, e não um submarino como tem sido popularmente chamado. Um submersível tem reservas de energia limitadas e precisa de um navio de apoio na superfície para lançá-lo e recuperá-lo.

O Titan normalmente gasta cerca de 10 a 11 horas durante cada viagem ao naufrágio do Titanic, enquanto os submarinos podem ficar debaixo d’água por meses.

Fiel ao seu nome, o Titan pesava mais de 10 mil quilos e é feito de fibra de carbono e titânio, com recursos de segurança para monitorar a integridade estrutural da embarcação, de acordo com seu operador, a OceanGate Expeditions.

Há apenas um banheiro e não há assentos – com o máximo de cinco passageiros, eles devem sentar-se de pernas cruzadas no chão. Não há janelas, exceto a escotilha através da qual os passageiros veem o Titanic.

Sem GPS debaixo d’água, o Titan se comunica com sua nave-mãe por mensagens de texto, e o submersível é obrigado a se comunicar a cada 15 minutos, de acordo com o site arquivado da OceanGate Expeditions. A última comunicação entre a embarcação e o Polar Prince ocorreu às 11h47 de domingo.

Partes do Titan são decididamente de baixa tecnologia. O submersível é controlado por controle de jogar videogame. “Essencialmente se parece com um controlador de PlayStation”, disse o correspondente da CNN Gabe Cohen, que se sentou em Titan em 2018 enquanto fazia reportagens sobre a OceanGate Expeditions para a afiliada da CNN KOMO.

A embarcação é mantida debaixo d’água por lastro – pesos pesados que ajudam na estabilidade – construído para ser liberado automaticamente após 24 horas para enviar o submarino à superfície, segundo Newman. “Ele foi projetado para voltar”, disse ele à imprensa.

Fonte: CNN.

Mais Lidas

Notícias
Relacionadas

Motociclista morre após grave acidente em Florianópolis

Na tarde desta segunda-feira (5), um trágico acidente resultou na morte de um motociclista na Rua General Eurico Gaspar Dutra, no bairro Estreito, parte continental de Florianópolis.

Foragido da Justiça no Rio Grande do Sul é preso em Itapema

Na tarde desta segunda-feira (5), a Polícia Militar de Itapema efetuou a prisão de um homem identificado como Maicon Fernandes da Silva, foragido da justiça do Rio Grande do Sul.

Motorista bêbado atravessa cruzamento e mata motoboy em Camboriú

Um grave acidente de trânsito abalou o centro de Camboriú na noite de domingo, 4 de agosto. O incidente ocorreu por volta das 22h45 no cruzamento da Rua Presidente Costa e Silva com a Justiniano Neves e envolveu um carro e uma moto, deixando o motociclista gravemente ferido.

Dono de BMW se revolta e atropela motociclista após reclamar de ultrapassagem

Na tarde de segunda-feira (5), a Polícia Civil de Blumenau, no Vale do Itajaí, identificou o motorista de uma BMW envolvido em um grave acidente que agora é investigado como tentativa de homicídio. O acidente ocorreu na Rua Benjamin Constant, próxima à rotatória com a Rua Almirante Tamandaré.