Em um flagrante exclusivo obtido pelo Jornal Razão, um criminoso identificado como Edson Galvão, supostamente integrante do Primeiro Grupo Catarinense (PGC), foi baleado pela Polícia Militar durante um confronto no Morro do Mocotó, em Florianópolis.
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O confronto ocorreu na tarde deste sábado, 19 de outubro, quando a guarnição da PM interceptou Galvão no exato momento em que ele apontava uma pistola Glock .40 para um motorista, ordenando que ele retornasse.
A guarnição da PMSC, munida de informações de que criminosos estavam incendiando veículos na entrada da ‘lixeira’ do Mocotó, encontrou Galvão de balaclava, portando a arma.
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Ao perceber a presença policial, o criminoso tentou abordar o veículo com a arma em punho, o que resultou em um confronto imediato com os agentes. Foram efetuados 13 disparos de Beretta 9mm e 5 de fuzil pela PM, alvejando o criminoso no rosto e na virilha. Ele foi socorrido e internado no Hospital Celso Ramos (HCR).
Esse é apenas mais um dos vários ataques registrados hoje, em um dia marcado pela escalada de violência entre facções criminosas.
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Além do ocorrido no Mocotó, veículos foram incendiados em diversos pontos da Grande Florianópolis, como parte de um ‘salve geral’ das facções. Em Tijucas, três carros foram queimados na BR-101, enquanto motoristas eram rendidos e ameaçados por criminosos armados.
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Em São José e Palhoça, os ataques se intensificaram ao longo do dia, com ônibus sendo incendiados e barricadas bloqueando rodovias. A Polícia Militar está em uma megaoperação por toda a região, tentando conter os ataques que paralisaram SC e causaram pânico na população.
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