Um líder religioso de Tubarão, de 43 anos, foi condenado a 45 anos de prisão pelos crimes de estupro, importunação sexual e violação sexual mediante fraude contra seis mulheres.
Os crimes aconteceram em 2023, de acordo com a Polícia Civil, em seu terreiro e em uma loja de artigos religiosos da qual era proprietário. Ele foi preso em maio após as investigações iniciarem a apuração das denúncias feitas pelas vítimas.
As mulheres, todas adultas, frequentavam os espaços religiosos do condenado e denunciaram que os abusos ocorriam durante atendimentos espirituais, banhos rituais e em outras situações de convivência.
A investigação apontou que ele aproveitava sua posição de autoridade religiosa para manipular as vítimas, cometendo abusos sob o pretexto de rituais espirituais.
Segundo relatos, em diversos momentos, ele fingia estar possuído por entidades e alegava que as mulheres só conseguiriam solucionar seus problemas através de relações sexuais com ele. Outras práticas ritualísticas também foram usadas para justificar toques inadequados e aproximações íntimas.
O Ministério Público de Santa Catarina detalhou que, em alguns casos, houve uso de força física para intimidar e silenciar as vítimas, como tapar suas bocas ou segurá-las.
