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Na Argentina, médico foi punido por evitar aborto e salvar bebê de 23 semanas

Caso lembra a fatídica tragédia de Tijucas por conta da proximidade entre a idade gestacional dos dois bebês
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Reprodução / ACIDIGITAL

O trágico caso registrado em Tijucas, Santa Catarina, que culminou na morte de uma bebê no ventre materno após conjunção carnal entre dois irmãos, sendo eles uma menina de 11 anos e um rapaz de 13, gerou debates em todo o país. 

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O repórter Matheus Carvalho, do Jornal Razão, em pesquisas sobre o tema, deparou-se com um caso registrado na Argentina que possui algumas semelhanças com o de Tijucas. Leia e tire suas conclusões. 

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Em 2021, a Suprema Corte de Justiça da Argentina confirmou a condenação do médico Leandro Rodríguez Lastra, punido por evitar um aborto em 2017 e salvar a vida do bebê de 23 semanas de gestação e de sua mãe.

Em abril de 2017, a mãe de 19 anos chegou com fortes dores ao Hospital Pedro Moguillansky, na cidade de Cipolleti, após ingerir misoprostol administrado pela organização La Revuelta para tentar um aborto clandestino.

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Rodríguez Lastra, que estava de plantão como médico, interveio quando a paciente chegou em risco de morte, com mais de cinco meses de gravidez. O bebê pesava cerca de 500 gramas. O ginecologista não fez o aborto porque, além de acabar com a vida da criança, colocava em risco a mãe.

O ginecologista estabilizou a mãe e quando o bebê no ventre cumpriu sete meses e meio de gravidez, a junta médica ordenou que desse à luz por cesariana. Por fim, o recém-nascido foi dado para adoção.

Em 4 de outubro de 2019 o Tribunal de Justiça de Río Negro condenou o ginecologista a um ano e dois meses de prisão suspensa e dois anos e quatro meses de proibição de exercer cargos públicos.

A defesa de Rodríguez Lastra apresentou um recurso ao mais alto tribunal, mas “nem se aprofundaram no assunto para investigá-lo, simplesmente o indeferiram”, criticou o advogado Damián Torres.

O advogado disse que com a resolução assinada pelos ministros Juan Carlos Maqueda, Horacio Rosatti, Ricardo Lorenzetti, Carlos Rosenkrantz e Elena Highton, “a sentença é definitiva”.

Torres explicou à ACI Prensa, agência do grupo ACI, que “dentro de todos os males, como a pena é suspensa, o médico não vai para a prisão e só está proibido de exercer a profissão em cargos públicos”. No setor privado, poderá continuar com a sua profissão.

O advogado disse que junto com o ginecologista farão uma nova revisão do assunto e não descartam recorrer a algum organismo internacional.

Comprometido com a defesa dos médicos pró-vida, Damián Torres anunciou que em dezembro deste ano lançará um livro que fala sobre a objeção de consciência.

O livro pretende orientar profissionais de diferentes áreas sobre a liberdade de objeção de consciência ao aborto e à ideologia de gênero.

“Esta será uma ferramenta para ajudar mais pessoas e evitar assim que haja mais Rodríguez Lastra”, disse Torres.

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