Menina de 2 anos confunde soda cáustica com água e é transferida às pressas para Florianópolis

Pais organizam vakinha para custear despesas enquanto acompanham tratamento na UTI

Uma menina de dois anos foi transferida com urgência de Concórdia, para o Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, após ingerir soda cáustica de forma acidental. A transferência foi realizada no sábado (12), utilizando a aeronave Arcanjo 04, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

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Kimberllyn Lunelli Neves, que reside em Videira, no Meio-Oeste catarinense, estava internada no Hospital São Francisco, em Concórdia. De acordo com informações do Samu, a criança teria confundido a soda cáustica com água ao ingeri-la.

Após avaliação médica, foi decidido encaminhá-la para a capital, onde receberá tratamento especializado devido aos danos causados pela substância química.

O pai, Cleverson Oliveira, relatou que a ingestão causou queimaduras na boca, garganta, estômago e em outras áreas do trato digestivo. “Os médicos nos explicaram que precisaremos esperar de duas a três semanas para avaliar o impacto das queimaduras e decidir se será necessário algum procedimento cirúrgico”, disse ele.

Com a necessidade de acompanhamento integral, os pais estão em Florianópolis desde a transferência e precisaram deixar seus trabalhos temporariamente. 

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A esposa de Cleverson, grávida de seis meses, também acompanha a internação e necessita de repouso entre os turnos no hospital. “Ela não pode passar todo o tempo sentada na UTI, por isso buscamos um espaço onde possa descansar quando necessário”, explicou Cleverson.

Para ajudar nas despesas de estadia, alimentação e transporte durante o período de tratamento da filha, familiares da menina iniciaram uma campanha de arrecadação. Os tios Darlei, Odair e Renato Lunelli se mobilizaram para organizar uma vakinha, aceitando contribuições por PIX na chave (49)99921-1708, registrada em nome de Cleverson Oliveira.

Cleverson esclareceu que o propósito das doações é garantir que a família possa permanecer na capital e acompanhar o tratamento. “Não estamos pedindo dinheiro para benefício próprio, apenas para nos manter aqui enquanto nossa filha precisa de nós”, afirmou. Ele destacou que o maior pedido da família é por orações. “Mais do que qualquer valor, o que desejamos é vê-la bem de novo. O dinheiro não compra a felicidade de ver nossa filha saudável.”

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