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Facção ataca PM em SC após operação invadir morro e acabar com baile funk

Polícia Militar promete acabar com bailes funk em comunidades de Florianópolis. Investigação aponta conflito entre facções criminosas em comunidades de Santa Catarina
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Exclusivo / Jornal Razão

Integrantes de uma facção criminosa atacaram uma sede da Polícia Militar em Santa Catarina após operação fechar baile funk em Florianópolis. Vídeos mostram criminosos ostentando armas de fogo em morros de Florianópolis, trazendo preocupação para moradores que temem que SC tenham comunidades igual no Rio de Janeiro

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Na noite desta sexta-feira, 6, a operação conjunta desencadeada entre as Polícias Militar e Civil e a Guarda Municipal de Florianópolis resultou na interdição de um baile funk no Morro do Mocotó, na Capital.

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A Polícia Civil, através da Gerência de Fiscalização de Jogos, Diversões Públicas e Produtos Controlados expediu Autos de Interdição para os bailes, considerando, entre outros fatores: a inexistência de alvarás, a ausência de condições de segurança, a ausência de condições sanitárias e as diversas ocorrências geradas no 190 de perturbação do sossego, masculinos armados no baile e outros crimes e contravenções.

Foram mais de 40 agentes públicos mobilizados entre o Batalhão de Choque, Táticos, ROCAM, Radiopatrulha, Delegacia de Combate a Organizações Criminosas do Departamento de Investigação Criminal da Capital (DIC/DECRIM) e Ronda Ostensiva Municipal (ROMU), da Guarda Municipal de Florianópolis.

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A operação iniciada nesta sexta-feira continuará sendo executada sem data fim e atuará em todos eventos clandestinos da Capital que colocam em risco a segurança e a salubridade públicas.

Logo após a operação, uma guarnição que passava pela base operacional PM da Agronômica, percebeu que seu vidro frontal, mais próximo a porta, estava estilhaçado e descobriram que ocorreram disparos contra o local. O ataque ocorreu entre duas e três horas da madrugada. 

Em junho, o Jornal Razão noticiou com exclusividade a informação de que o PCC iniciou invasão a favelas de Florianópolis e uma “guerra de facções” é iminente.

O conflito entre as facções criminosas PGC (Primeiro Grupo Catarinense) e PCC (Primeiro Comando da Capital) volta a causar preocupação aos moradores e autoridades da segurança pública. Atualmente, apenas uma comunidade de Florianópolis é controlado pelo PCC, o Papaquara. Todavia, bandidos querem mudar este cenário. Uma tentativa de invasão por parte de integrantes do PCC ao Morro do Horácio, uma área controlada pelo PGC, acendeu o alerta para uma possível nova guerra entre as facções.

O incidente ocorreu quando membros do PCC chegaram ao Morro do Horácio em um veículo vermelho e abriram fogo indiscriminadamente, disparando pistolas, fuzis e armas de calibre 12 nas casas da Rua Antônio Carlos Ferreira, principal via de acesso ao morro. Além dos disparos, os invasores deixaram pichações com as siglas “PCC – 1533” e “Tudo 3”, evidenciando a demonstração de domínio territorial.

A polícia, que realizava patrulhamento na região, recebeu informações de moradores sobre os possíveis disparos de arma de fogo no Morro do Horácio.

Ao chegar ao local, os policiais foram informados por um morador sobre um veículo vermelho, de modelo desconhecido, que subiu a rua efetuando disparos para o ar enquanto proferia palavras de ordem “1533”.Durante a operação, a polícia encontrou diversas cápsulas de pistola espalhadas pela rua, juntamente com pichações alusivas à facção criminosa rival.

A comunidade encontra-se apreensiva diante dessa possível escalada de violência, com os moradores temendo uma guerra entre as facções. Marcas de tiros nas paredes testemunham o ataque e reforçam a tensão vivenciada pelos moradores locais.

É importante ressaltar que há alguns meses, o PCC também esteve envolvido em um violento confronto na cidade vizinha de São José, onde seus membros assassinaram rivais.

O veículo utilizado nesse crime foi encontrado justamente no Papaquara, e desde então estava apreendido no pátio da 7ª Delegacia de Polícia Civil, localizada na Rodovia Tertuliano Brito Xavier, em Canasvieiras, Florianópolis. No entanto, criminosos conseguiram invadir o pátio e incendiar o veículo, agravando ainda mais a tensão entre as facçõesEnquanto as autoridades policiais intensificam as medidas de segurança, a população local vive em um clima de insegurança, preocupada com as possíveis consequências dessa escalada de violência entre as facções criminosas. A paz e a tranquilidade das comunidades estão ameaçadas, exigindo uma ação enérgica das autoridades para evitar o agravamento do conflito e garantir a segurança dos moradores.

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