Uma operação batizada de “Coliseu” foi deflagrada nesta terça-feira (22) em Lages, com o objetivo de combater crimes relacionados à administração pública e desarticular um grupo criminoso formado por servidores e indivíduos do setor privado.
A ação, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e pela 5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Lages, investiga um esquema de corrupção e práticas ilegais em processos de contratação.
Entre os crimes apurados estão falsidade ideológica, uso de documentos falsos, contratações irregulares, corrupção passiva, prevaricação e formação de associação criminosa. As investigações apontam irregularidades em processos de credenciamento de artistas promovidos pela Fundação Cultural de Lages, com suspeitas de favorecimento a determinados profissionais mediante a solicitação de vantagens financeiras.
Agentes do Gaeco estiveram durante a manhã na sede da Fundação Cultural de Lages para recolher documentos e outros materiais relevantes para a investigação. O superintendente da fundação, Gilberto Ronconi, foi procurado pela imprensa, mas informou, por meio de assessoria, que não comentaria o caso no momento. A operação está sob a coordenação do Ministério Público de Santa Catarina.
A Polícia Científica do estado participa da operação, atuando na preservação da cadeia de custódia dos materiais apreendidos. As apurações seguem sob sigilo judicial e novas informações deverão ser divulgadas nos próximos dias.