Uma denúncia de erro médico chocou a população de Belo Horizonte (MG) nesta semana. Segundo informações divulgadas pela Polícia Militar, um Boletim de Ocorrência foi registrado após a retirada de uma bebê no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) no dia 1º de maio.
De acordo com relatos de familiares, durante o parto a obstetra teria “arrancado a cabeça” da criança.
A mãe da criança, que estava internada na 28ª semana de gestação devido a um aumento da pressão arterial, teve o parto induzido pela equipe médica.
O pai da menina foi chamado para observar o procedimento e afirmou que viu a bebê piscando e mexendo a boca. Contudo, um tumulto tomou conta da sala de parto e a médica subiu em cima da barriga da mãe para retirar a bebê rapidamente. Foi quando se constatou que ela havia “arrancado a cabeça” da criança.
Após o ocorrido, um assistente social apareceu para comunicar que o hospital cobriria todos os custos do sepultamento. Além disso, foi solicitado aos pais que assinassem um documento autorizando que a necropsia fosse realizada pela própria instituição e não pelo Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).
A PCMG comunicou em nota que foi instaurado um inquérito para apurar se houve erro ou negligência médica no caso. O Hospital das Clínicas da UFMG lamentou a morte da bebê e afirmou que está apurando os fatos.
O caso levanta questionamentos sobre a conduta da equipe médica durante o parto e a necessidade de investigação rigorosa para garantir a justiça e a segurança dos pacientes.
A população de Belo Horizonte espera que as autoridades competentes realizem uma apuração minuciosa do ocorrido e que medidas sejam tomadas para evitar que casos como este voltem a ocorrer no futuro.