Na manhã desta quinta-feira (25), a Polícia Civil de Santa Catarina, através da Delegacia de Polícia do Município de Bombinhas, realizou uma operação de busca e apreensão em uma casa noturna local. A ação faz parte de uma investigação sobre os crimes de cárcere privado e estupro.
No caso, a operação foi deflagrada após duas mulheres argentinas fugirem de uma boate e denunciarem o proprietário. Segundo o relato das vítimas, elas foram aliciadas para trabalhar no local. Todavia, acabaram sequestradas e mantidas em cárcere privado, sendo forçadas à manter relações sexuais com o indivíduo.
As vítimas, em depoimento, alegaram que ficaram trabalhando no local por duas semanas, porém, de acordo com o Delegado que preside a investigação, nada ainda foi comprovado.
O suspeito nega todas as acusações, além de pontuar que nunca manteve as mulheres em cárcere privado e que não praticou qualquer tipo de irregularidade no estabelecimento.
No momento, não há suspeita de tráfico de pessoas e as vítimas não estão em Programa de Proteção. Uma delas está retornando para a Argentina com apoio da Assistência Social do município de Bombinhas e a outra vítima vai permanecer no país e disse que vai continuar a vida dela normalmente.
Durante a operação, os agentes apreenderam um telefone celular e imagens do circuito interno de câmeras de segurança da casa noturna. Além disso, foi encontrada uma pequena quantidade de substância entorpecente.
Um homem de 49 anos, suspeito no caso, foi detido e autuado por posse de drogas para consumo pessoal.
A investigação entra agora em uma nova fase, com a análise detalhada das imagens e do conteúdo do telefone celular apreendidos. Estes itens serão encaminhados à Polícia Científica para exame. Posteriormente, a equipe de investigação elaborará um relatório detalhado sobre as descobertas.
A operação contou com a participação de policiais civis de Bombinhas, Porto Belo, integrantes da Operação Estação Verão e do Núcleo de Operações com Cães (NOC) da DEIC.
A Polícia Civil de Santa Catarina reforça a importância da colaboração da população para a segurança da comunidade.
Informações e denúncias podem ser feitas anonimamente pelo telefone 181.
