Em uma movimentação considerada significativa e meticulosamente orquestrada, a China deu início a exercícios militares na região circundante a Taiwan na noite de sexta-feira, horário de Brasília (19 de agosto), sábado na hora local.
Essas ações surgem como uma resposta direta e uma “advertência séria” da potência asiática, logo após o vice-presidente do governo de Taiwan, William Lai, realizar uma visita aos Estados Unidos, gesto que Pequim manifestou claramente desagrado.
Os exercícios, conforme informou a agência estatal chinesa Xinhua, incluíram patrulhas conjuntas aéreas e marítimas, envolvendo a Marinha e a Força Aérea.
Essa mobilização militar em torno da ilha de Taiwan foi descrita como uma manobra destinada a aprimorar a coordenação entre navios e aeronaves militares, além de fortalecer a capacidade das forças armadas chinesas em controlar espaços marítimos e aéreos na região.
Essa operação ocorre em um momento delicado das relações sino-taiwanesas, refletindo o estado sempre tenso e por vezes volátil dos laços entre a China e Taiwan.
A decisão de Pequim de conduzir tais exercícios representa não apenas uma expressão de descontentamento com a aproximação de Taiwan aos Estados Unidos, mas também um claro sinal da postura assertiva e resoluta que a China mantém sobre suas reivindicações territoriais.