Em um episódio chocante e perturbador, uma advogada teve seu direito de exercer a advocacia suspenso por 90 dias pela Ordem dos Advogados do Brasil, seção EspÃrito Santo (OAB-ES). A decisão foi tomada após a profissional ser flagrada por policiais penais com a blusa aberta e os seios expostos enquanto um detento se masturbava em um presÃdio no estado. O caso ocorreu no dia 7 de junho e está sendo avaliado pelo Tribunal de Ética da OAB-ES, que irá considerar a possibilidade de sua expulsão da instituição.
A suspensão do direito de exercer a advocacia é uma medida drástica tomada pela OAB-ES em casos de conduta antiética e inapropriada por parte de advogados. A instituição reitera sua posição em defesa da ética profissional, garantindo o contraditório e o amplo direito de defesa para todos os envolvidos. O presidente da OAB-ES, José Carlos Rizk, destaca a importância das prerrogativas dos advogados, que asseguram sua independência e autonomia na defesa de seus clientes. No entanto, ele ressalta que tais prerrogativas não devem ser utilizadas como escudo para a prática de crimes.
De acordo com a OAB-ES, aproximadamente 20 advogados estão envolvidos em práticas criminosas, o que representa uma pequena porcentagem em relação ao número total de profissionais no estado, que ultrapassa 20 mil. Além do incidente sexual ocorrido no presÃdio, a advogada também está sendo investigada por realizar visitas excessivas aos presos, inclusive durante a madrugada. Essa conduta levanta suspeitas e demanda uma análise mais aprofundada por parte das autoridades competentes.
A advogada envolvida no caso foi interrogada três vezes, incluindo um interrogatório conduzido pelo presidente da OAB-ES. Ela negou os fatos alegando que seu encontro com o preso no dia do flagrante foi breve e limitado à entrega de medicamentos. No entanto, a gravidade da situação e as evidências apresentadas pelas autoridades reforçam a necessidade de uma investigação minuciosa para determinar a realidade dos acontecimentos.
O caso continua sendo acompanhado de perto pela OAB-ES e demais órgãos competentes, que buscam esclarecer todos os detalhes e tomar as medidas cabÃveis diante dessa conduta inaceitável. Com informações Jusdecisum.