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“Sarna do Mito”: esquerda debocha de crianças com fake news para atacar Santa Catarina

Casos de sarna em Balneário Camboriú viraram ‘arma’ para esquerdistas propagarem desinformação e atacarem os catarinenses
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Reprodução / Redes sociais

Nos últimos dias, Santa Catarina, especialmente Balneário Camboriú, tem sido alvo de uma avalanche de desinformação propagada por setores da extrema-esquerda, que tentam a todo custo associar um suposto surto de sarna ao uso prolongado de ivermectina. 

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Uma colunista de um portal de Santa Catarina, conhecida por seu viés político, foi a responsável por propagar essa desinformação, utilizando como “causa provável” um estudo do Nordeste do Brasil que foi completamente desmentido ainda em 2021. A verdade, porém, é muito diferente do que está sendo disseminado.

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A narrativa de que a ivermectina estaria causando um surto de sarna em Balneário Camboriú baseia-se em um estudo frágil e desacreditado. Desde o início da pandemia, a ivermectina foi amplamente utilizada como parte do tratamento preventivo contra a Covid-19, recomendada inclusive por médicos e pesquisadores que defendem seu uso baseado em uma série de estudos preliminares e evidências clínicas.

No entanto, a narrativa que agora tenta associar esse uso ao surgimento de sarna é, no mínimo, tendenciosa e carece de respaldo científico. Em 2021, um aumento de casos de dermatite em Pernambuco foi inicialmente atribuído ao uso de ivermectina. 

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Após uma investigação rigorosa conduzida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, descobriu-se que a verdadeira causa eram fragmentos de mariposas, que irritavam a pele das pessoas. O estudo que desmentiu essa ligação foi ignorado pela colunista, que preferiu disseminar uma versão conveniente para atacar seus adversários políticos.L

A colunista e outros veículos de mídia de extrema-esquerda se apoiaram em um estudo realizado pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), que sugeria que o uso prolongado de ivermectina poderia causar resistência nos parasitas responsáveis pela sarna. No entanto, esse estudo foi completamente desacreditado a partir do momento que comprovou-se a verdadeira causa do surto de coceira.

Uma revisão sistemática e meta-análise publicada no British Journal of Dermatology em fevereiro de 2024 analisou 147 estudos sobre a eficácia da ivermectina no tratamento de sarna. Os resultados mostraram que a resistência à ivermectina pode ser tratada eficazmente com uma segunda dose do medicamento, contradizendo diretamente a alegação de que o uso prolongado causaria surtos de sarna.

A insistência em associar a ivermectina ao surto de sarna em Balneário Camboriú não é apenas desonesta, mas também irresponsável. 

Ao criar um pânico desnecessário, essas narrativas desinformadas prejudicam a confiança da população em tratamentos acessíveis e amplamente utilizados. O objetivo parece ser claro: descreditar tratamentos alternativos e forçar a aceitação de narrativas alinhadas aos interesses políticos e econômicos de certos grupos.

O médico infectologista Dr. Flavio Cadegiani questionou a validade dessas alegações, apontando que a ivermectina é usada há décadas em várias partes do mundo sem registros de surtos de sarna associados ao seu uso. 

“É no mínimo altamente especulativo e criativo imaginar que uma droga usada regularmente por décadas causaria resistência agora, sem evidências robustas para suportar essa teoria”, afirmou o Dr. Cadegiani.

Enquanto a colunista e outros disseminadores de desinformação continuam a propagar suas narrativas, a realidade é que Balneário Camboriú, como muitas outras cidades, enfrenta desafios de saúde pública que nada têm a ver com o uso de ivermectina. 

As autoridades locais têm trabalhado para controlar os surtos de sarna, que ocorrem de maneira cíclica e podem ser atribuídos a uma série de fatores ambientais e sociais.

A secretária de Saúde de Balneário Camboriú, Caroline Prazeres, afirmou que o surto está restrito a ambientes específicos, como creches, e que não há evidências de que o uso de ivermectina seja a causa.

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