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Pai morre nos braços da filha aguardando atendimento em hospital de SC

Afogado no próprio sangue, pai morreu nos braços da filha em Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina
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Jornal Razão

Cenas chocantes registradas em Santa Catarina, que infelizmente evidenciam a crise na saúde pública em todo o estado catarinense. 

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Filha entrou em desespero e viu seu pai morrer em seus braços. Ele se afogou com o próprio sangue, após mais de 12h de espera por atendimento médico adequado. 

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É possível perceber que até mesmo uma enfermeira dá uma bronca nas colegas: “pelo amor de Deus, o homem está morrendo no colo da filha”, diz a mulher.

Segundo a filha, médica ficava ‘brincando e sorrindo’ com enfermeiras enquanto ela implorava por ajuda. Idoso deu entrada no Hospital Marieta Konder por volta das 6h30 da manhã e entrou em óbito às 23h desta sexta-feira.

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O Jornal Razão irá até o hospital neste sábado para conversar com os responsáveis e entender a versão dos fatos. Também entrevistaremos a filha, que clama por justiça e pediu para que o caso fosse denunciado.

Leia abaixo a transcrição exata da declaração da filha sobre o ocorrido. Para assistir ao vídeo, clique aqui.

“Chegamos hoje pela manhã, era 6 horas da manhã, 6h25, com sangramento intenso, oral e nasal, a fim do tratamento, pois ele é paciente oncológico, já tratava aqui no hospital, e a gente veio para cá, por conta disso, já ser o caso dele resolvido aqui. Chegamos às seis e pouco, fomos botado para dentro, era oito e meia, oito e pouquinho. Ali ele passou pela triagem, ficou na sala das enfermeiras tomando medicação, a enfermeira passou a medicação para ele, para a dor, e passou um soro, e aí eles fizeram logo mais tarde, e depois não deram alimentação, não liberaram a alimentação, ele ficou horas sem comer, ele estava aqui desde seis e pouco, agora já são 11 horas da noite, aí eu vou sempre atrás da médica, atrás da médica, para a médica liberar a folha, a médica nunca liberava a folha, eu tinha aqui atrás, comecei a chorar no corredor, algumas pessoas viram chorando. Porque a gente vê a tristeza do pai da gente, eu não sei isso. Aí eu saí chorando e falei com eles, mas não adiantou. Então eu retornei e fiquei perto dele para poder dar essa força, não demonstrar que ele estava sentindo ali. E ele não foi atendido, não demorou muito. E aí ele começou com o sangramento. E aí eu chamei a doutora e perguntei para as meninas enfermais se tinha remédio para o sangramento. Ela disse que a doutora não tinha passado. Então eu fui na sala dela, pedi para ela passar remédio para o sangramento. Aí ela disse, já vou, já vou. E demorou, demorou. Eu corri atrás da enfermeira. A enfermeira saiu correndo para o lado, dizendo que ia buscar o medicamento. Aí depois trouxe. Começaram a brincar, começaram a rir com os outros funcionários. Em vez de fazer aquilo ali e botar a medicação logo, depois botaram. Começou a pingar devagarzinho e ele estava saindo muito sangue na via nasal, via oral. Estava se afogando do próprio sangue e avisando. Então elas não fizeram nada. Uma moça que me deu só um saco para me botar. A toalha é cheia de sangue e ele estava vomitando sangue e se afogando. Próprio sangue aí eu peguei passei a mão e fiquei baixada com ele acalmando todo momento nenhum funcionário nenhum preço nenhum profissional me ajudou no momento até que chegou o ponto que ele se afogou e não estava mais ficou com os olhos vidrados encheu de sangue sangue na minha mão sangue na minha roupa sangue no chão sangue na roupa dele até que ficou paralisado e aí foi botar ele passava de vermelha botar passava vermelha aí eu fui atrás não deixaram atrás mas abrir a porta eu consegui ver tentaram fazer só uma reanimação e agora assim”. 

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