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Médicos de hospital investigado por morte de mães denunciam falta de pagamento

Empresa terceirizada rompeu contrato e, em entrevista, afirmou que a casa de saúde não responde e-mails e não se posiciona sobre o assunto
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Reprodução/ Prefeitura de Itajaí

Médicos que trabalhavam, através de uma empresa terceirizada, no Hospital Maternidade Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí, romperam o contrato por suposta falta de pagamento pelos serviços prestados em 2021. A informação foi confirmada pela própria instituição, através de uma nota enviada aos pacientes nesta quarta-feira (20).

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Em entrevista, o dono da empresa terceirizada afirma que “a unidade não se posiciona sobre o assunto e não responde os e-mails enviados”.

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Através da nota enviada aos pacientes, o hospital afirma que a “terceirizada precisa cumprir a escala de plantão e os atendimentos, sob pena de responder administrativamente, civil e criminalmente por omissão”. Além disso, conta também que o posicionamento da empresa “não é cabível”.

Confira a nota na integra:

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“Sobre a nota solta pela empresa que toca os serviços do Centro Obstétrico, a direção do Hospital Marieta já notificou a terceirizada que – segundo as próprias regras do código de ética médica – ela precisa cumprir a escala de plantão e os atendimentos, sob pena de responder administrativamente, civil e criminalmente por omissão. Sob as questões financeiras, a empresa possui os mecanismos jurídicos para buscar os eventuais créditos que julgue de direito, não sendo cabível o abandono dos atendimentos a que se comprometeu. Inicialmente eles se comprometeram a cumprir escala até o dia 31 de julho, prazo para que o Hospital Marieta possa ajustar os trabalhos sem perda para a comunidade.”

SETE MORTES SÓ ESSE ANO

O Hospital e Maternidade Marieta Konder está sendo investigado pela Polícia Civil, devido às mortes de mulheres registradas no local. Ademais, a Vigilância Sanitária de Itajaí, com apoio do Governo do Estado, solicitou documentos referentes ao serviço de atenção obstétrica e neonatal à unidade de saúde. Só neste ano, foram registrados sete óbitos.

A unidade de saúde tinha até esta quarta-feira (20) para fornecer os documentos solicitados pela Vigilância Sanitária. Segundo a assessoria do hospital, todo o material foi enviado no prazo certo.

A prefeitura de Itajaí afirmou que está acompanhando o processo. Na última segunda-feira (18), o Conselho Municipal de Saúde fez uma reunião com representantes da casa de saúde, com o propósito de prestar informações acerca da investigação.

Já a unidade, em nota, contou que “em virtude dos óbitos maternos acontecidos, sob a responsabilidade das empresas médicas contratadas, sindicâncias foram abertas para apurar detalhadamente os fatos”.

Disse, também, que todo “o material será enviado ao Ministério Público de Santa Catarina, ao Conselho Regional de Medicina do Estado e demais órgãos competentes”.

Autora: Ludmila Lopes

Com informações do Portal nd+

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