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Zambelli denunciará censura à Corte dos Direitos Humanos

Deputada está nos EUA para apresentar denuncia após ter suas redes sociais suspensas: "não se trata apenas de censurar a deputada mais votada no Brasil, trata-se, na verdade, de fazer você esquecer que eu existo"
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Reprodução/ internet

Após ter bloqueadas suas redes sociais por determinação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) afirma que vai apresentar uma denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos por censura.

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Foram suspensas as contas da deputada no Facebook, Twitter, Instagram, YouTube, Telegram, TikTok, Gettr, hatsApp e Linkedin no Brasil.

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Nos Estados Unidos ainda é possível acessar as redes ligadas à parlamentar, mas não há publicações recentes. Segundo a ordem, Zambelli usou suas contas em redes sociais para promover a recusa dos resultados da eleição presidencial que Jair Bolsonaro (PL) perdeu para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), além de incentivar manifestações que pediam intervenção federal e militar.

Zambelli está nos Estados Unidos e disse em vídeo compartilhado por apoiadores em redes sociais que deve apresentar a denúncia à CIDH, que tem sede na capital americana, Washington, na próxima terça-feira (8). Segundo a deputada, “não se trata apenas de censurar a deputada mais votada no Brasil”. “Trata-se na verdade de fazer você esquecer que eu existo. E fazer você esquecer da nossa conversa, dos nossos diálogos, desse olho no olho que a gente gosta de fazer, e dessa forma calar você também.”

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Ela ainda afirma na mensagem que a suspensão das redes vale até a diplomação do próximo presidente, Lula, e questiona a medida. “Ora bolas, o que eu posso fazer daqui até lá que vai mudar o curso da história? É muito estranho, está tudo muito estranho nessa conversa toda, mas fiquem tranquilos, eu não vou desaparecer, não.”

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos é um órgão ligado à OEA (Organização dos Estados Americanos) que recebe e investiga denúncias de abusos de direitos humanos.

No fim de setembro, a comissão divulgou comunicado pedindo que o governo brasileiro “ponha o máximo de seus esforços para prevenir e combater qualquer ato de intolerância que possa resultar em violência política”.

Em junho, o mesmo órgão emitiu comunicado afirmando que “observa com preocupação atos de violência motivados pelo contexto político, bem como os discursos de lideranças políticas, especialmente de altas autoridades, que possam aprofundar o clima de polarização política”.

Zambelli viajou aos Estados Unidos sem aviso prévio e foi acusada de ter “fugido do Brasil” por opositores. À imprensa, na quinta (3), ela negou que tenha fugido e afirmou que não informou a viagem justamente por estar sem acesso a redes sociais.

“Estou cumprindo agendas pessoais e aproveitarei a ocasião para estudar meios de assegurar e restaurar a liberdade de expressão no Brasil junto a autoridades americanas”, afirmou. Ela é uma das figuras políticas do bolsonarismo com maior engajamento nas redes.

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tem enviado desde segunda (31) uma série de ordens judiciais às plataformas determinando a remoção de grupos de WhatsApp e Telegram com convocação para paralisações nas estradas e pedido de uso das Forças Armadas para intervenção militar.

Fonte: Folha de São Paulo

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