Nesta sexta-feira (16), o vereador Thyago Mello (UB), presidente da câmara de vereadores de Rio do Sul, usou as redes sociais para se defender após a ordem de busca e apreensão cumprida pela Polícia Federal em sua residência, na última quinta-feira (15).
A ação policial integra a investigação contra os atos que têm ocorrido desde a derrota nas urnas do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Além de vereador Thyago também é pastor e mora há 16 anos em Rio do Sul, onde se elegeu vereador e presidente da casa legislativa. “A busca e apreensão representa um ato jurídico legal, todavia não há prática ilícita do vereador pastor Thyago Ferreira Melo, este apenas exerceu o seu direito à liberdade de expressão fundado nos princípios basilares que regem a Constituição Federal”, disse o vereador.
Nas redes sociais, o religioso mantém pregação de ideias de extrema direita, como posição contrária a “ideologia de gênero” e “doutrinação nas escolas”. O bloqueio de contas e a quebra do sigilo bancário dos investigados também foi autorizada.
A assessoria jurídica do vereador informou que ainda não teve acesso à denúncia, já que o processo seria sigiloso.
Em todo o Brasil, a PF cumpre 81 mandados de busca e apreensão contra suspeitos de organizar atos antidemocráticos e que atacam o processo eleitoral brasileiro. Além de Santa Catarina, as ordens são cumpridas no Acre, Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Distrito Federal.