O Supremo Tribunal Federal (STF) vai investir R$ 15,2 milhões para contratar 93 seguranças privados que atuarão em Brasília.
O contrato de um ano garante que cada segurança portará uma pistola calibre 380 semi-automática, além de um colete balístico e uma lanterna holofote 25 LED recarregável.
Segundo o STF, será dever do segurança privado “apoiar agentes de polícia judicial e profissionais do círculo de proteção da autoridade, em caso de necessidade, acatando as determinações deles”.
Os seguranças terão de acompanhar a “autoridade e seus familiares” em deslocamentos e eventos externos, inclusive conduzindo veículos, sempre que solicitado, “devendo manter a discrição”.
O Supremo Tribunal Federal exige no edital que os novos profissionais atuem com “urbanidade e educação, tratando a todos com respeito, procurando, quando solicitado, atender ao público e aos servidores com atenção e presteza, não permanecer em grupos conversando com visitantes, colegas ou funcionários, durante o expediente”.
A decisão causa polêmica, tendo em vista que recentemente, o STF acatou um pedido do Partido Socialista Brasileiro e do PT para derrubar os decretos do presidente Jair Bolsonaro que flexibilizavam a aquisição de armas de fogo e munição por parte da população.
Ainda na decisão, o ministro Luiz Edson Fachin, do STF, entendeu que a posse de arma de fogo só pode ser autorizada “às pessoas que demonstrem concretamente a efetiva necessidade, por razões profissionais ou pessoais”.