O Governo de Santa Catarina, diante de um aumento no número de casos e mortes por Covid-19 registrado em outubro, liberou a dose de reforço da vacina contra o vírus para grupos prioritários. A Secretaria de Saúde do Estado (SES) enfatiza a importância da vacinação, especialmente entre crianças e adolescentes, grupos que ainda apresentam baixa taxa de imunização.
“É preciso que as pessoas procurem pelas doses de reforço, especialmente crianças e adolescentes, que é o público que ainda tem um percentual baixo de vacinados contra a doença”, destacou João Augusto Brancher Fuck, diretor de Vigilância Epidemiológica do Governo de SC.
Paralelamente, a Secretária Carmen Zanotto tem enfrentado críticas em relação à gestão da saúde no estado. No entanto, o governador Jorginho Mello defendeu a secretária em declaração ao jornalista Marcelo Lula, do SC em Pauta: “é a melhor dos últimos 30 anos em SC. Séria, técnica, conhece como ninguém saúde pública. Só sai do governo se desejar”.
Segundo a SES, estão elegíveis para a dose de reforço aqueles que receberam a última dose da vacina bivalente há mais de seis meses. A medida visa aumentar a proteção contra as variantes do coronavírus que circulam no país.
João Augusto Brancher Fuck reforça a mensagem: “É importante que todos atualizem o esquema vacinal com as doses recomendadas para cada faixa etária. As vacinas disponíveis são eficazes contra variantes que circulam no país, prevenindo sintomas graves e mortes”.
“É importante que todos atualizem o esquema vacinal com as doses recomendadas para cada faixa etária. As vacinas disponíveis são eficazes contra variantes que circulam no país, prevenindo sintomas graves e mortes”, destaca João Augusto Brancher Fuck, diretor de vigilância epidemiológica do estado.
Em Santa Catarina, mais de 16 milhões de doses contra a Covid-19 já foram aplicadas. Já com a vacina bivalente pouco mais de 720 mil doses foram aplicadas. “É preciso que as pessoas procurem pelas doses de reforço, especialmente crianças e adolescentes, que é o público que ainda tem um percentual baixo de vacinados contra a doença”, destaca o diretor.
“Apesar da melhora no cenário epidemiológico relacionado à Covid-19, a doença não deixou de existir. Em 2023 ainda registramos quase 50 mil casos da doença e 293 óbitos. Assim, as medidas de prevenção continuam sendo necessárias e importantes, como a etiqueta da tosse, o uso de máscara por pessoas sintomáticas, a testagem, e claro, a vacinação de todas as pessoas a partir dos 6 meses de idade”, reforça Fábio Gaudenzi de Faria, superintendente de vigilância em saúde.