A política brasileira está num turbilhão de emoções nesta terça-feira, 22.
Coincidentemente, ou não, já vinha sendo divulgado por grupos bolsonaristas que o dia 22 seria o “Dia D”. O mesmo “22” que foi número de campanha de Bolsonaro.
Após Bolsonaro e o PL questionarem e entrarem com representação no TSE, o Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, rapidamente agiu – com a rapidez de quem já esperava por aquele movimento, como num jogo de xadrês.
Enquanto o Brasil aguarda pelos próximos capítulos, um grupo em flagelos e o outro em polvorosa, o Senado Federal assiste como se nada estivesse acontecendo.
Questionado por repórteres nesta terça-feira (22) sobre o relatório do PL, o presidente do Senado Federal Rodrigo Pacheco (PSD-MG) disse que não chegou a ler o documento – mas que considera o resultado das urnas como inquestionável.
Rodrigo Pacheco é o mesmo que defende o defende acordo entre Poderes para manter emendas de relator, o famoso “Orçamento Secreto”, criticado por Lula em toda a campanha eleitoral.
“O que eu tenho é o conhecimento nacional é de que o resultado e o relatório de urnas válidos são do dia 30 de outubro, quando houve a abertura das urnas e foi dada a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva”, disse. “Eu considero que esse fato é inquestionável.”