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Possível ‘revogaço’ após eleição de Lula (PT) provoca ‘corrida’ armamentista

Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CACs) correm contra o tempo para para adquirirem armas e munições, já que a nova legislação possivelmente limitará a quantidade que cada um pode comprar
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Reprodução/ internet

A eleição de Luís Inácio Lula da Silva (PT) gerou uma série de preocupações a empresários, inclusive aqueles que fazem parte do mercado armamentista. Isso porque em sua campanha, o presidente-eleito prometeu revogar decretos de Jair Bolsonaro (PL) que facilitaram a compra de armas de fogo em todo o Brasil. Com isso, pesquisas apontam uma “corrida” por armamentos e munições, já que a nova legislação possivelmente limitará a quantidade que cada atirador pode comprar.

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Flávio Dino (PSB), senador eleito e cotado para o Ministério da Defesa, já afirmou que, além do fim dos decretos pró-armas, a provável derrubada das normas implicará a retirada de circulação dos armamentos que passarão a ser ilegais. Dino contou, ainda, que o novo governo pode chegar a oferecer “crédito tributário” para quem devolver um revólver, pistola ou carabina.

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Para exemplificar, atualmente, um Colecionador, Atirador e Caçador (CAC), tem autorização para ter até 60 armas, sendo divididas em calibres restritos e permitidos (30 de cada). Com o fim dos decretos, o número cairá para 16, dependendo do nível de experiência do CAC. Ainda com a queda das normas, CACs não poderão andar mais com armas de cano curto caso estejam a caminho de clubes de tiro: o famoso “porte em trânsito” será proibido.

No governo Bolsonaro, inclusive, o número de brasileiros com registro de CAC aumentou em quase 45%, segundo Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Também foi notado um crescimento exponencial de clubes de tiro, que, de 163 em 2018, saltou para 348 em 2021.

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CORRIDA CONTRA O TEMPO

Leder Pinheiro, dono de um estante de tiros em Goiânia (GO), contou à imprensa que, após a eleição de Lula, os CACs estão realizando uma verdadeira corrida contra o tempo. “Virou uma corrida armamentista. O povo está estocando munição, enchendo o paiol”, disse.

Em aplicativos de mensagens, por exemplo, há um grande fluxo de vendedores informais. O comércio está sendo feito de CAC para CAC, já que a compra de uma arma nova demandaria mais tempo. Nesse tipo de transação, após o pagamento, que é feito via pix, a arma é transferida no prazo de 15 dias.

Diante disso, Sérgio Bitencourt, presidente da Confederação Brasileira de Tiro Defensivo e Caça (IDSC), declarou que armamentistas estão realmente apreensivos com a mudança de governo. “Tem gente que está comprando mais munição para ter estoque. Tem outros que falam: ‘não vou comprar enquanto não tiver definição”, explicou.

PROIBIÇÕES

O youtuber pró-armas Tony Santtana diz que, para ele, um dos pontos mais dolorosos para ele será o fim do chamado “porte em trânsito”. Além desse, ele comentou também estar chateado com a volta da proibição de alguns tipos de armas que têm maior poder de fogo, como pistolas e carabinas de 9 mm, .40SW e .357. A compra de fuzis por CACs já havia sido suspensa por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em setembro.

O youtuber armamentista Santtana disse que está tentando se reunir com um dos deputados que participa da transição do governo. O objetivo é salvar parte dos decretos pró-armas de Bolsonaro. ele defende, por exemplo, que se mantenha “pelo menos a 9 mm”. A pistola G2C da Taurus (9 mm) se espalhou pelo mercado, segundo o armamentista.

Essa proibição de alguns calibres mais potentes valeria para quem tem permissão de posse de arma concedida pela Polícia Federal (PF). Antes de Bolsonaro, a legislação já possibilitava que CACs adquirissem armas de calibres restritos, que têm a permissão concedida pelo Exército.

Com informações de Metrópoles 

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