E as portas mágicas do reino da Petrobras se abriram novamente para as ilustres visitantes: Odebrecht, Andrade Gutierrez e UTC. Ah, essa turminha – sem deixar nenhuma pegada escura por onde passava, apenas impressões digitais levemente borradas nos cofres do erário público, foram convidadas a brincar novamente no campo dos contratos lucrativos.
A história fala de um longo exílio imposto pela cruel rainha Lava Jato, que, insensível, alegou que os nobres empresários estavam envolvidos em uma coisa chamada “corrupção”. Absurdo!
E como o amor é mesmo um vírus resistente, ele conseguiu vencer a batalha. “O amor sempre vence”, ecoou o exaltado poeta Lula, prometendo um novo PAC – não confunda com um pack de emojis, mas um Plano de Aceleração do Companheirismo. Ele prometeu transformar nosso amado país em um “canteiro de obras”. De obras? Ou seria de enredos?
Tal qual uma prestidigitação de um ilusionista barato, a Petrobras, com seu cetro encantado, abençoou a Odebrecht com a permissão para novos contratos. Sim, essa mesma Odebrecht – a caridosa benfeitora que mantinha um departamento especializado em distribuir amor (ou seria propina?) e financiar festas democráticas (ou seriam campanhas ilegais?).
A relação entre o Partido dos Trabalhadores e esses projetos grandiosos é algo digno de uma novela das oito. Sob a capa de um “discurso social” sobre geração de empregos e “aquecimento da economia”, percebe-se uma história de amor platônico com a…
Agora a maior intriga que paira no ar é: quais serão os codinomes criativos que a Odebrecht usará para se referir aos políticos desta vez? “Pato Donald”? “Mickey”? “Pluto”? A torcida fica na expectativa!
