O protesto envolvendo manifestantes de esquerda no Instituto de Ensino Luterano de Santa Catarina (IELUSC), em Joinville, na noite desta terça-feira (18), segue causando polêmicas. Estudantes invadiram a escola e, posteriormente, o templo local. A motivação teria sido o afastamento por causas políticas da professora Maria Elisa Máximo, que atuou na instituição há 15 anos. Desta vez, em programa de rádio comandado pelo repórter William Fritzke, o pai de uma das alunas que estavam à frente da ‘invasão’ entrou em contato e deu sua opinião repudiando a atitude da filha. “Bancada pelos pais é fácil”.
O homem, que não teve a identidade divulgada, afirmou estar envergonhado. “É fácil fazer protesto em escola pública, em igreja, sendo bancada pelos pais: escola, apartamento… Bancada pelos pais. Anda só com ‘telefonezinho’ novo, da mãe, do pai, do avô, da avó. É fácil ser de esquerda quando os pais são de direita, como é fácil. Me sinto envergonhado por ter visto ela ontem”, falou, incisivo.
E o desabafo não para por aí. O pai declarou, ainda, que a jovem ao menos estuda na instituição. “Ela sai de uma escola particular (…) e vai para uma faculdade pública para incomodar os alunos que querem estudar para poder ir a favor de Lula, como é fácil isso. Estuda numa escola onde a mensalidade é R$ 2.150, mora num apartamento em frente à escola, que paga mais R$ 1.050… Como é fácil fazer um protesto onde os pais bancam seu ensino”, complementa.
No final de sua fala, o pai, que demonstra estar transtornado com a situação, pede desculpas aos moradores pela atitude da filha.