Zé Trovão, deputado federal do PL de Santa Catarina, acusou sua ex-noiva, Ana Rosa Schuster, de violar medidas protetivas ordenadas pela Justiça, as quais foram originalmente solicitadas por ela. Estas medidas foram impostas após Ana Rosa alegar ter sido agredida por Zé Trovão em seu apartamento funcional em Brasília, em 19 de novembro.
Após a notificação das medidas protetivas em 21 de novembro, que determinavam que Zé Trovão deixasse o apartamento e mantivesse uma distância mínima de Ana Rosa, a defesa do deputado apresentou alegações de que ela desobedeceu a ordem de não contato. Em um novo depoimento à Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) em 22 de novembro, Zé Trovão forneceu evidências de mensagens enviadas por Ana Rosa, que incluíam acusações de infidelidade e críticas à conduta do deputado.
Em uma das mensagens, Ana Rosa expressou sua frustração e descrença, dizendo: “Tirando minhas coisas do apto com outra já aí. Você não aprende, uma merda atrás da outra. O p@# subiu dessa vez???? Sinto muito por nós dois. Logo logo será ela”. Essa mensagem reflete sua angústia com a presença de outra mulher no apartamento compartilhado e sua decepção com o comportamento do deputado.
Outra mensagem de Ana Rosa aparentemente contradiz as acusações de agressão física, onde ela responde a Zé Trovão: “Você sabe que não… e você sabe que a maior agressão que já fez comigo foi psicológica”. Essa troca sugere uma complexidade na dinâmica de seu relacionamento, abrangendo não apenas o físico, mas também o aspecto emocional.
Além disso, em 15 de dezembro, a defesa de Zé Trovão registrou outra suposta violação das medidas protetivas. Ana Rosa enviou uma mensagem após ver uma foto do deputado com sua nova namorada, expressando seu desdém: “Ela não é mulher pra mim”. Ela continuou criticando o caráter público e pessoal de Zé Trovão, afirmando: “Você é um lixo. Não tem postura de homem público. Você é um caminhoneiro, motoboy, um animador de festas. Esse é você. Morto e enterrado”.
Em resposta, a defesa de Zé Trovão sustentou que ele nunca cometeu atos de violência contra Ana Rosa e que as lesões alegadas por ela foram consequências de um ataque de fúria. Por sua vez, Ana Rosa, através de seus advogados, rebateu essas alegações, ressaltando o impacto emocional do término abrupto do relacionamento e a rápida substituição dela por outra mulher.
Esta narrativa complexa e conturbada, apresentada pelo colunista Paulo Cappelli, revela as nuances e as várias facetas de uma relação desfeita, marcada por acusações e contra-acusações, refletindo a dificuldade em desemaranhar os aspectos emocionais e legais envolvidos.
