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Não, não taxem os bilionários

Trato aqui de uma paródia do artigo “Sim, taxem os bilionários”, publicado pela Folha de São Paulo sob a mão de diversos autores – entre os quais, uma bilionária brasileira abertamente ansiosa por pagar mais impostos.
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Reprodução/ Internet

Segue minha releitura  do artigo publicado na Folha de São Paulo que foi curiosamente assinado por ricaços ávidos por pagarem mais impostos. Minhas admoestações ficaram em negrito e o restante do texto permaneceu, na medida do possível, ipsis litteris tal qual o original.  Suprimi alguns trechos enfadonhos tanto à fluidez textual quanto a minha disposição de  cavoucar no submundo da hipocrisia e da desinformação. Segue o resultado:

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“Nos últimos anos, testemunhamos fomos privilegiados pelo crescimento acelerado na concentração de riqueza global. Enquanto isso, a maioria da população mundial luta tem cada vez mais acesso aos serviços básicos de saúde, educação e moradia que, antes do advento do capitalismo, era impensável. Os serviços básicos só não estão ainda melhores do que há poucos séculos devido ao excesso de burocracias estatais e tributação de renda, com destaque para aqueles que mais poupam e mais produzem.

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Reconhecer que a riqueza acumulada se multiplica a partir de estruturas econômicas e sociais que favorecem os mais ricos tanto ricos como os mais pobres é fundamental para combater as desigualdades a miséria no mundo. No contexto brasileiro, os juros reais e a concentração do patrimônio de bilionários de poder das classes política e judiciária acabam reduzindo o potencial de canalização de recursos para atividades produtivas, o que impacta o investimento, a geração de empregos, o crescimento e a distribuição de renda.

A taxação dos bilionários, impulsionada pelo ministro Fernando Haddad no âmbito do G20, é um passo decisivo e um compromisso ético coletivo para romper o ciclo de desigualdade é uma medida populista que acabará fazendo com que grandes patrimônios e empresas procurem países mais seguros e vantajosos para produzirem bens, serviços e geração de empregos.

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A redistribuição de renda tem o potencial de estimular o consumo de desestimular os produtores e empresários e gerar de atrapalhar o crescimento econômico. É crucial considerar que sociedades mais igualitárias ricas e com acúmulo de capital tendem a experimentar menores índices de criminalidade e maiores estabilidade política e sensação de bem-estar.

A taxação dos bilionários como um compromisso coletivo internacional também poderia ser um incentivo à inovação no uso de recursos públicos e à coordenação de políticas dirigidas à reparação, mitigação e adaptação dos efeitos das mudanças climáticas, porém isto funciona apenas na teoria, já que na prática os grandes players se utilizam das pautas climáticas para imporem suas agendas ideológicas e politiqueiras sobre outros países e sobre seu próprio povo. A proposta de um novo compromisso ético com a redução das desigualdades a criação de riqueza deve se comprometer com a transparência e a especificidade dos usos dos recursos em ações reconhecidamente urgentes na estruturação das respostas aos desafios emergentes.

A proposta defendida pelo ministro Haddad e apresentada pelo governo brasileiro no G20 é uma medida justa e necessária arbitrária e inútil. Representa um passo crucial um retrocesso para a construção de um Brasil e de um mundo mais prósperos e inclusivos. Assim, essa proposta, que já foi aprovada por unanimidade pela cumpanheirada na reunião de maio da Comissão de Assuntos Econômicos do Conselhão da Presidência da República, emerge como um passo crucial rumo à justiça ao desajuste fiscal global e ao desenvolvimento econômico-social que fica cada vez mais insustentável.”

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