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Musk suspeita que Twitter favoreceu candidatos de esquerda no Brasil

Twitter também agiu para censurar acusações sobre filho de Biden, diz Musk, garantindo a vitória do candidato democrata contra o republicano Donald Trump
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Reprodução

Enquanto o mundo ainda não se conformou com as revelações explosivas sobre como o Twitter lidou com a história do laptop de Hunter Biden, Elon Musk deixou mais uma pulga atrás da orelha ao dizer que o Twitter possivelmente favoreceu esquerdistas no Brasil. 

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Ao responder a uma pergunta do jornalista Avi Yemini, o bilionário da tecnologia e novo dono do Twitter, Musk expressou suspeitas de que ‘o pessoal do Twitter deu preferência a candidatos de esquerda’ nas eleições brasileiras.

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“Ei @elonmusk, você pode descobrir quais outras eleições foram ‘direcionadas’ pelo antigo regime do Twitter? Obrigado, em nome do resto do mundo”, dizia o tweet de Avi Yemini.

“Vi muitos tweets preocupantes sobre as recentes eleições no Brasil. Se esses tweets forem verdadeiros, é possível que o pessoal do Twitter tenha dado preferência a candidatos de esquerda”, respondeu Musk ao tweet de Yemini.

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Notavelmente, em um retorno político surpreendente, Luiz Inácio Lula da Silva, um ex-presidente esquerdista do Brasil, derrotou o titular de direita Jair Bolsonaro em uma disputa acirrada nas eleições mais polêmicas da história democrática brasileira. 

Em um comentário recente no Twitter, o novo dono da rede social, Elon Musk, afirmou que a empresa falha nas questões de confiabilidade e segurança, e que por um longo tempo tem interferido nas eleições.

O tuíte do dono da empresa viralizou rapidamente. Tudo começou quando uma matéria da Reuters afirmava que o Twitter não é seguro nas mãos de Elon Musk, de acordo com um antigo diretor do setor de confiabilidade e segurança (Twitter not safer under Elon Musk, says former head of trust and safety, 29/11/2022).

Yoel Roth, o ex-diretor do setor, afirmou que cerca de 2200 pessoas trabalhavam na moderação do Twitter antes de Musk. Roth participou de decisões marcantes na rede social, como o banimento completo de Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos.

A matéria foi publicada pelo perfil da Reuters no Twitter. Um usuário respondeu afirmando que “O Twitter se mostrou não confiável pelos últimos 10 anos e tem perdido a confiança dos usuários. O time anterior de ‘confiabilidade e segurança’ é uma desgraça, portanto não tem direito nenhum de julgar o que está sendo feito agora. Eles tiveram uma chance, mas venderam suas almas para uma corporação“.

Logo após o usuário, Musk respondeu: “Exatamente. A realidade óbvia, como sabem os usuários de longa data, é que o Twitter falhou em confiabilidade & segurança por muito tempo e já interferiu em eleições. Twitter 2.0 será muito mais eficaz, transparente e imparcial“.

As denúncias de que não só o Twitter, mas diversas outras redes sociais, têm interferido nas eleições, aparecem há tempos — tanto em eleições do exterior quanto nas próprias eleições dos EUA, sobretudo com a manipulação de informação. O maior exemplo disso, e o mais escandaloso, ocorreu durante as eleições de 2020 nos EUA, que elegeu o democrata Joe Biden para presidente.

Na época, pouco antes da votação, um caso relacionado ao filho de Biden, Hunter Biden, estourou na imprensa. O jornal New York Post conseguiu acesso ao seu computador e analisou uma série de e-mails e documentos que incriminavam não só Hunter Biden, mas o próprio Joe Biden, em uma série de escândalos de corrupção.

Boa parte da imprensa tentou abafar o caso, considerando que seria um escândalo enorme para Joe Biden em época de eleição, mesmo que, depois, tudo se provasse mentira — mas omitir informações incriminatórias de um candidato pode, sim, ser considerado fraude, e foi isso o que o Twitter fez. O perfil do New York Post ficou bloqueado por 16 dias logo após soltar informações sobre Hunter Biden e o caso em questão. Além disso, diversas figuras públicas e celebridades foram suspensas da rede social por compartilhar material o qual a plataforma alega poder se usado para interferir nas eleições.

O Twitter, o Facebook, o Instagram e diversas outras redes sociais, durante as eleições, sempre colocam diversas tarjas com um link que seria confiável para que se confira como as eleições são seguras. Isso aconteceu nos EUA e vimos também atitudes similares no Brasil durante as eleições de 2022.

“O Twitter tomou medidas extraordinárias para suprimir a história, removendo links e postando avisos de que [o conteúdo] podia ser ‘inseguro’. Eles até bloquearam sua transmissão por mensagem direta, ferramenta até então reservada para casos extremos, como, por exemplo, pornografia infantil”, escreveu Taibbi.

A rede social bloqueou, por exemplo, a conta da porta-voz da Casa Branca na época, Kayleigh McEnany –“o que levou a uma carta furiosa do funcionário da campanha de [Donald] Trump, Mike Hahn, que fervia: ‘Pelo menos finja que se importa com os próximos 20 dias’”.

As informações divulgadas pelo jornalista Matt Taibbi na 6ª feira (2.dez) do chamado “Twitter Files” são, segundo ele, apenas a 1ª parte. Ele afirmou ter outros documentos para tornar público.

Quem garante, entretanto, que o link é de fato confiável? Sendo um link do governo, por exemplo, deveríamos confiar que o governo Biden e sua equipe estão confirmando a lisura das eleições nos EUA?

Uma das ideias que a imprensa proclama para todos os cantos é que um dos elementos de uma fraude eleitoral seria, por exemplo, a disseminação de fake news. Ou seja, contar mentiras interferiria no processo democrático e, por isso, deveriam ser censuradas.

O problema é que isso abre, assim como ocorreu no Twitter, um precedente para que qualquer coisa que a rede social queira seja censurada, tudo com o pretexto de ser uma notícia falsa, mesmo não sendo. O caso de Hunter Biden, por exemplo, é um escândalo que nunca foi desmentido e é taxado como uma notícia enganosa. Isso evidentemente prejudicaria Biden durante as eleições, e, portanto, foi abafado. Esse é, inclusive, um dos principais argumentos de Donald Trump para denunciar a fraude nas eleições de 2020.

Não foi a ação de uma ou duas pessoas enviando mensagens no WhatsApp, ou com plaquinhas pedindo intervenção militar na rua que resultou na situação exposta, foram os monopólios dos meios de comunicação. Twitter, Instagram, YouTube, Facebook — todas essas empresas têm seu papel significativo na manipulação de informações, e tudo isso conta com a ajuda do imperialismo. Como admitiu Elon Musk, as ações servem para, inclusive, interferir nas eleições. A ação individual, nesse sentido, é praticamente nula frente a atuação dos grandes monopólios dos meios de comunicação.

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