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Moraes homologa delação de Mauro Cid e concede liberdade provisória

Após 128 dias preso, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro fez delação premiada e será solto em decisão de Alexandre de Moraes
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Reprodução / Redes sociais

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, teve sua delação premiada homologada neste sábado pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes. Apesar da discordância da Procuradoria-Geral da República, Moraes também concedeu liberdade provisória a Cid. O acordo de colaboração abrange um leque amplo de acusações, desde fraudes em cartões de vacinação até planos de um possível golpe de estado.

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Mauro Cid está preso há 128 dias no Batalhão da Polícia do Exército em Brasília e tem sido objeto de múltiplas investigações. Entre as alegações mais sérias estão a venda irregular de presentes dados ao governo brasileiro e envolvimento em tramas para um golpe de estado. O ministro Moraes determinou que, como parte do acordo de delação, Cid deve usar tornozeleira eletrônica e cumprir medidas cautelares.

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A Procuradoria-Geral da República manifestou oposição à homologação do acordo de colaboração, alegando que apenas a PGR tem prerrogativa para fechar tais acordos. A decisão do ministro Alexandre de Moraes, no entanto, ignora a contestação, fundamentando-se em uma decisão do STF de 2018 que permite que a Polícia Federal também possa negociar acordos de delação diretamente.

A colaboração de Cid surge em um momento delicado. Ele, seu pai, o general da reserva Mauro Lourena Cid, e outros associados, como Osmar Crivelatti, são apontados em investigações que implicam a venda de presentes oficiais e joias recebidas durante o governo Bolsonaro. A investigação mais avançada relaciona-se à venda de relógios e joias, presentes recebidos por Bolsonaro de outros chefes de estado.

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O cumprimento de medidas cautelares por parte de Cid e a posterior entrega de informações prometem movimentar ainda mais as águas já turbulentas da política e justiça brasileiras. A sua delação pode lançar luz sobre um conjunto de práticas e esquemas que até agora têm desafiado a compreensão pública e confundido as linhas entre o legal e o ilegal, o ético e o inético.

O país assiste atento à próxima fase deste drama jurídico-político, que certamente continuará a desafiar as instituições e a fé da nação no sistema democrático.

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