Brasileiros que moram nos EUA e não aceitam a vitória de Lula nas eleições do Brasil protestaram neste final de semana contra Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. Além destas, outras autoridades foram chamadas de ‘ladrão, vagabundo e comunista’ pelos manifestantes.
Em encontro para discutir sobre a democracia nesta segunda-feira, Alexandre de Moraes, Presidente do STF, disse que o Judiciário foi “uma barreira intransponível a qualquer ataque à democracia e à liberdade”.
“Sob o comando do STF, o Poder Judiciário atuou para que nós pudéssemos chegar às vésperas do final do ano com a democracia garantida. A democracia foi atacada, desrespeitada, aviltada, mas sobreviveu […] A nossa bandeira não é A, B ou C, a nossa bandeira é a Constituição”, afirmou Moraes.
Dias Toffoli afirmou que os protestos são endosados por “autoproclamados conservadores” e concluiu dizendo que o Brasil não pode viver de “extremismos”.
“Autoproclamados conservadores no Brasil fecham as estradas interrompendo o direito de ir e vir. Não é algo mais anticonservador? […] Nós não podemos deixar que o ódio entre no nosso país, não podemos viver só nos extremismos”.
Luís Roberto Barroso afirmou que a eleição já terminou e “agora só cabe respeitar o resultado”. “A vida na democracia é simples assim, o resto é intolerância, espírito antidemocrático e, quando não, selvageria.”
Gilmar Mendes disse que postulados básicos da ordem constitucional, da liberdade e da democracia foram submetidos “aos mais impensáveis ataques” e que o populismo foi “embalado por um discurso de ódio e disseminado por soluções de tecnologia.”
“É preciso indagar se há algo mais por trás dos discursos lunáticos e histéricos que pedem intervenção militar e a prisão do inventor da tomada de três pinos”, acrescentou.