Quase quatro mil pessoas e mais de 100 ônibus participam da manifestação que ganhou destaque internacional neste domingo (8). O protesto se deu por conta do processo eleitoral que deu a vitória a Luiz Inácio Lula da Silva.
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Na Praça dos Três Poderes, manifestantes invadiram o Congresso, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF). Os prédios foram depedrados e até mesmo uma porta com o nome do Ministro Alexandre de Moraes foi arrancada.
A porta, ao contrário do que os responsáveis pela depredação apregoam, não é do gabinete de Alexandre, mas do armário onde suas togas são guardadas, junto ao plenário.
Presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e relator do inquérito das fake news, o ministro é visto como o principal inimigo pelos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), conforme explica o DL.
O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) usou suas redes sociais para condenar os atos em Brasília.
Nas publicações em seu Twitter, Pacheco disse que as forças de segurança do Distrito Federal e a Polícia Legislativa do Congresso estão empenhadas em solucionar este cenário. Ele diz repudiar com veemência o que chamou de “atos antidemocráticos” e pediu a aplicação de todo rigor da lei com urgência.
– Essa absurda tentativa de impor a vontade pela força não vai prevalecer – garantiu o Ministro da Justiça de Lula, Flávio Dino.
O Secretário de Segurança do Distrito Federal foi exonerado do cargo e muitos aliados de Lula estão lhe culpando pelas manifestações.
Em Brasília, em reação às bombas, manifestantes soltaram fogos de artifício. No confronto, atiraram grades de ferro e outros objetos contra os policiais, que tiveram carros quebrados.
O governo Lula prometia desmobilizar os acampamentos montados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília.
Na última quarta-feira (4), o ministro da Justiça, Flávio Dino, havia afirmado que “até sexta-feira”, 6 de janeiro, as mobilizações antidemocráticas seriam resolvidas.