O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escolheu o Ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, para ser a autoridade federal à frente da reconstrução do Rio Grande do Sul, estado devastado por uma das piores calamidades climáticas de sua história.
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A escolha, segundo o G1, tem sido alvo de críticas internas no PT, onde muitos veem a decisão como inoportuna e potencialmente prejudicial ao clima de unidade necessária para a reconstrução do estado.
Paulo Pimenta, que deverá assumir a nova pasta emergencial nesta quarta-feira (15), mantém seu status de ministro e deve ficar no cargo entre quatro a seis meses.
A nomeação ocorre em um contexto onde Pimenta é frequentemente citado como pré-candidato ao governo do estado nas próximas eleições, alimentando temores de que seu novo papel possa ser utilizado como trampolim político, em detrimento do foco na reconstrução e bem-estar dos cidadãos gaúchos.
Críticos da decisão, incluindo figuras dentro do próprio PT, argumentam que um nome mais neutro, como o do vice-presidente Geraldo Alckmin, que possui experiência administrativa e não tem aspirações políticas no estado, seria mais adequado para a tarefa.
Enquanto isso, Laercio Portela, pernambucano e atual secretário-adjunto de imprensa da Presidência, assumirá interinamente o lugar de Pimenta na Secom.