O discurso de posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi marcado por críticas ao governo Jair Bolsonaro e pelo anúncio da revogação imediata de medidas adotadas pela administração anterior.
Em destaque neste “revogaço”, os decretos que ampliaram o acesso a compra de armas e munições por parte da população.
Lula classificou os decretos de “criminosos” “O Brasil não pode e não quer armas nas mãos do povo. O Brasil precisa de segurança, livros e cultura”, disse.
O presidente também disse que a Lei de Acesso à Informação será cumprida e anunciou que o diagnóstico feito pelo governo de transição será entregue a todos os deputados, senadores, ministros do Supremo Tribunal Federal, universidades e outras instituições para mostrar o estado das políticas e das contas públicas.
Lula também defendeu “democracia para sempre”, disse que não tem sentimento revanchista, mas que pessoas “responderão por seus erros” com todo o rigor da lei.
Entre as promessas estão discutir uma nova legislação trabalhista, zerar filas no INSS; revogar os decretos sobre armas do ex-presidente Jair Bolsonaro e encerrar o teto de gastos.
Lula também disse que a meta é zerar a taxa de desmatamento ambiental da Amazônia e emissão zero de gases do efeito estufa na matriz elétrica.
Lula: “nossa mensagem ao Brasil é de esperança e reconstrução. O grande edifício de direitos, de soberania e de desenvolvimento que esta nação levantou vinha sendo sistematicamente demolido nos anos recentes”, disse.