Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil, teve uma recepção indigesta em sua chegada à cidade de Nova York neste domingo. Manifestantes, em sua maioria brasileiras residentes nos Estados Unidos, se reuniram diante do Lotte Palace Hotel, onde o chefe de estado está hospedado, e entoaram gritos acusatórios.
As manifestantes não pouparam críticas, gritando “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão” e “cachaceiro está ali, o pinguço”. O episódio trouxe à tona a divisão e polarização que o presidente enfrenta em sua própria nação e além dela. Ele também foi tachado de “comunista” durante os momentos de protesto.
O presidente Lula não deixou que o protesto perturbasse seus planos oficiais em Nova York. Ele está na cidade para um jantar com 26 empresários, em evento promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O encontro acontecerá no restaurante Fasano e tem como objetivo fortalecer relações comerciais entre o Brasil e outros países.
Mais significativamente, na quarta-feira (20), Lula e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, estão programados para lançar a “Iniciativa Global Lula-Biden para o Avanço dos Direitos Trabalhistas na Economia do Século XXI”.
