A vida não anda nada fácil para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além de enfrentar fortes protestos por todos os cantos do país contrários a sua vitória nas urnas no segundo turno das eleições, o líder precisou ser submetido a um procedimento médico neste domingo (20), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. De acordo com a assessoria de comunicação do hospital, a intervenção foi realizada para a retirada de uma leucoplasia, lesão diagnosticada na laringe do petista no último dia 12 de novembro, pouco antes de viajar para o Egito onde participou da COP27.
A assessoria do petista informou que ele já teve alta médica e se recupera em casa. No boletim médico divulgado nesta segunda-feira (21), a direção do hospital informou que o procedimento realizado foi uma “laringoscopia para retirada de leucoplasia da prega vocal esquerda”.
Ainda de acordo com o hospital, o procedimento demonstrou “ausência de neoplasia”, como é chamado o tumor decorrente do crescimento anormal do número de células que pode ser, a depender do caso, um câncer. O presidente eleito foi acompanhado pelas equipes médicas coordenadas pelos médicos Roberto Kalil Filho, Artur Katz, Rubens Brito, Rui Imamura e Luiz Paulo Kowalski.
Em 2011, Lula deu início a um tratamento contra um tumor maligno na laringe. No decorrer deste ano e em diversos momentos da campanha, o petista apresentou forte rouquidão nas agendas das quais participou. No último dia 12, antes de viajar para o Egito, Lula deu entrada no Sírio para exames de rotina e descobriu a inflamação na garganta.
Na ocasião, o petista realizou uma série de exames de imagem, entre eles “ecocardiograma, angiotomografias e PET scan”, que mostraram a “completa remissão do tumor diagnosticado em 2011”. Nesta segunda (21), Lula não possui agenda pública e deve permanecer em sua residência na capital paulista.