O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou apoio à “presunção de inocência” para o líder venezuelano Nicolás Maduro e exaltou as próximas eleições na Venezuela, qualificando-as como “altamente democráticas”. Esse posicionamento surge mesmo diante de uma série de atitudes autoritárias de Maduro, como a expulsão de observadores da ONU, o fechamento de uma emissora alemã acusada de ‘nazismo’, e as graves acusações de narcoterrorismo por parte dos Estados Unidos.
Lula, em suas declarações, também criticou as políticas de embargo dos EUA contra a Venezuela e Cuba, e aproveitou para alfinetar o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, fazendo referência à sua dificuldade em aceitar os resultados das eleições democráticas.
“A gente não pode já começar a jogar dúvida antes das eleições acontecerem,” afirmou Lula, ressaltando a importância de aguardar a realização das eleições para então avaliar sua legitimidade. Ele destacou o convite de Maduro para observadores internacionais acompanharem o pleito, como um sinal de transparência.
Lula enfatizou sua experiência pessoal com derrotas eleitorais, contrapondo-se a líderes que questionam a integridade do processo eleitoral. “Só eu, que perdi três eleições nesse país e todas as que eu perdi eu aceitei,” lembrou, criticando indiretamente a postura de Bolsonaro.
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