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Lula quebra recorde e libera R$ 5 bilhões para “garantir votos” na Câmara Federal

Deputados do PL de Bolsonaro são os que mais receberam emendas: 700 milhões de reais
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Reprodução / Redes sociais

Na véspera de importantes votações no Congresso Nacional, o governo Lula (PT) liberou na quinta-feira (6) o valor recorde de R$ 5,3 bilhões em emendas parlamentares, destinados a projetos, compras e obras em redutos eleitorais dos deputados e senadores.

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Os partidos mais beneficiados foram o Partido Liberal (PL), liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, e o Progressistas (PP), presidido pelo atual presidente da Câmara, Arthur Lira (AL).

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Com uma base de apoio no Congresso considerada frágil e insuficiente, Lula vem utilizando a tática do “toma lá dá cá”, oferecendo verbas e cargos em troca de apoio em votações. Estratégia semelhante à adotada por Bolsonaro durante seu mandato (2019-2022).

Mesmo o PL sendo de oposição a Lula, membros do partido têm negociado cargos e emendas com o Palácio do Planalto desde o início do governo. A expectativa da equipe presidencial é contar com o apoio de cerca de 30 votos da bancada do PL, que conta com 99 deputados, em votações de propostas econômicas.

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Os deputados do PL foram preteridos na liberação de emendas nos primeiros seis meses de governo, especialmente aqueles mais ligados ao bolsonarismo. Contudo, com a proximidade da votação da reforma tributária – prioridade de Lira – o centrão cobrou agilidade nos repasses de emendas.

Os recursos foram liberados na quarta-feira (5), ultrapassando o recorde anterior de R$ 2,1 bilhões em um único dia. Nesta semana de pautas relevantes para o governo Lula na Câmara, já foram liberados cerca de R$ 7,5 bilhões.

Além da reforma tributária, o governo enfrentará votações importantes na Câmara, incluindo o projeto de lei que retoma o voto de qualidade no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) e o projeto que cria um novo arcabouço fiscal.

Na liberação recorde, a maior parte da verba veio de emendas individuais. Foram encaminhados R$ 699,8 milhões para parlamentares do PL e R$ 660 milhões para parlamentares do PP. Outros partidos também foram beneficiados, como o PSD (R$ 611,2 milhões), PT (R$ 562,3 milhões), MDB (R$ 543 milhões) e União Brasil (R$ 453,9 milhões). Do total liberado, R$ 5,2 bilhões são de transferências diretas a estados e municípios.

Os locais que receberam mais recursos foram o estado e os municípios de São Paulo, com R$ 530 milhões, seguidos pela Bahia, com R$ 494,5 milhões.

O Orçamento de 2023 reserva R$ 36,5 bilhões em emendas individuais, de bancadas estaduais e das comissões temáticas do Congresso. Desse valor, foram empenhados R$ 15,1 bilhões até terça-feira e pagos R$ 3,1 bilhões.

Em relação às emendas individuais, cada deputado tem a oportunidade de indicar a destinação de cerca de R$ 32 milhões, enquanto os senadores têm uma cota maior, de R$ 59 milhões. Embora o governo seja obrigado a encaminhar esses recursos, ele mantém controle sobre o ritmo de liberação da verba.

A liberação de R$ 5,3 bilhões em emendas nesta semana marca um ponto crucial na administração Lula, dado o significativo aumento em comparação com a gestão anterior. Os críticos questionam a transparência dessas ações, acusando o governo de usar as emendas para “comprar” apoio para a reforma tributária, vista por alguns como um golpe à democracia.

As emendas individuais de transferência especial, liberadas na quarta-feira, no valor de R$ 5,25 bilhões, são por vezes chamadas de “Emendas PIX” ou “Emendas cheque em branco”, dada a dificuldade de rastrear o dinheiro

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