E aí, Brasil! Vamos conversar sobre a decisão, digamos, “interessante” do nosso governo de aguardar o desenvolvimento de uma vacina nacional para a dengue, quando já temos uma prontinha lá no Japão. Fico imaginando se a demora será justificada com um “Estamos fazendo por amor”. Ah, o amor, um belo pretexto para todas as decisões políticas.
Agora, se você não está acompanhando a novela tropical da dengue, aqui vai um resumo: temos uma vacina disponível produzida pelo laboratório japonês Takeda. Mas, para variar, as coisas estão um pouco lentas. Na verdade, não apenas um pouco, mas “até um ano” de lentidão, segundo o Ministério da Saúde. Adivinha o motivo? Sim, eles querem fortalecer a produção nacional. Muito bonito, se não tivesse um custo. E o custo, meus amigos, são vidas humanas.
Lembra do pessoal que gritava “genocida” a todo pulmão? Estão estranhamente silenciosos agora. E a mídia? Pois é, deu uma notinha de rodapé e seguiu com a programação normal. Mas o silêncio dos supostos “defensores da ciência” é ensurdecedor.
A lógica está clara para todos verem, mas as pessoas estão tão enraizadas em suas ideologias políticas que se recusam a ver. A questão nunca foi realmente sobre a vacina, sobre os mortos, o meio ambiente, direitos LGBT ou democracia. É sempre sobre controle de poder e limitação da liberdade.
Agora, a hashtag #LulaGenocida está circulando nas redes sociais. Irônico, não é mesmo? Lula, que antes criticava a demora para a compra de vacinas, agora decide postergar a compra de uma vacina contra a dengue prontinha e aprovada pela Anvisa. Mas, ei, pelo menos ele está sendo coerente com a sua hipocrisia.
E não esqueça, se você é daquelas pessoas que pensa que a gestão da pandemia seria melhor num governo lulista, temos uma resposta bem clara agora. Essa priorização da indústria nacional vai gerar mais problemas, e não apenas na saúde, pode apostar.
Os casos de dengue continuam aumentando. Em Santa Catarina, mais de 70 mil casos foram confirmados em 2023. São mais de 70 mil vidas que poderiam estar protegidas agora se a vacina do Japão fosse comprada. Mas, ei, quem se importa, não é mesmo? Enquanto isso, as famílias mais ricas podem comprar a vacina na rede privada. E o restante de nós? Bom, talvez estejamos esperando o “produto nacional” chegar.
Ah, Brasil! Você nunca deixa de nos surpreender com suas reviravoltas políticas dignas de novela. E no final, como sempre, o plot twist é que a piada é sempre em nós, o povo.
