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Iceberg: todos em silêncio e o gelo congelou

Expectativa é de que a sentença seja divulgada no 1° semestre de 2024
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Em agosto de 2015, Lialda levou para o plenário da Câmara de Vereadores supostas "faturas falsificadas". Ela tem interrogatório marcado em juízo para o dia 11 de dezembro

A audiência de instrução e julgamento que decidiria o destino de 11 personalidades políticas de Tijucas, terminou em consonância com o nome da operação: ninguém quis quebrar o gelo, e o único que aceitou ‘ser ouvido’, ficou em silêncio. 

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Três testemunhas intimadas pelo Ministério Público também permaneceram em silêncio. As três mulheres são servidoras públicas no município. A única pessoa que se pronunciou efetivamente sobre o suposto esquema de corrupção em Tijucas foi o delegado que investigou o caso. 

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Uma nova audiência foi designada para o dia 11/12 deste ano, duas semanas antes do Natal. Está previsto o interrogatório de Lialda Lemos, uma das peças-chave na acusação. A ex-vereadora afirma ser a autora das denúncias ao Ministério Público. Em 2016, após a operação ‘estourar’, ela disse que se sente envergonhada, mas não surpresa, porque sabia que alguém sairia preso diante dos desvios de verbas públicas. 

“Em 2013, fui três vezes a Curitiba, em todas a gente ia em um local no centro, mas não tinha curso. Havia apenas um homem que ficava conversando com a gente na porta. Na chegada, já tinha um certificado e lista de presença, então era só assinar e ir embora. Outras duas viagens em 2015 foram da mesma forma. Acho que errei em não devolver a verba recebida”, disse Lialda quando ocorreu a denúncia.

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O inquérito tem mais de 4 mil páginas, mas a defesa dos acusados diz que não há indícios de materialidade ou elementos comprobatórios. A operação Iceberg foi liderada pelo delegado Walter Watanabe. O documento apontou R$ 550 mil em despesas irregulares em diárias e pagamentos e cursos inexistentes. Os crimes encontrados foram peculato, associação criminal, falsidade ideológica, concussão e fraude processual majorada. O valor total de prejuízo ao erário é estimado em mais de R$ 1 milhão. 

A expectativa é de que a sentença seja divulgada ainda no primeiro semestre de 2024.

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