O presidente Luiz Inácio Lula da Silva optou por uma série de viagens internacionais à Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes e Alemanha, em um momento em que o estado de Santa Catarina enfrenta uma grave situação de calamidade pública devido a enchentes severas.
Esta decisão tem gerado críticas, especialmente considerando a urgência das necessidades das cidades catarinenses devastadas pelas recentes catástrofes naturais.
Paralelamente, a deputada Ana Paula Lima, do PT de Santa Catarina, anunciou que o presidente Lula ‘garantiu’ a liberação de R$ 150 milhões para os municípios atingidos no estado. No entanto, essa promessa vem sendo questionada, especialmente diante das acusações de Lima contra o Governador Jorginho Mello.
A deputada alegou que o governo estadual “em momento algum pediu ajuda humanitária”, uma afirmação que entra em conflito direto com as ações do Governador, que tem buscado incansavelmente auxílio e apresentado várias demandas ao Governo Federal.
A realidade em Santa Catarina é de desespero e devastação. As enchentes sucessivas têm deixado um rastro de destruição, e as cidades afetadas necessitam urgentemente de assistência. Apesar da situação crítica, a resposta do Governo Federal, liderado por Lula, tem sido lenta e considerada insuficiente por muitos.
A promessa de repasse financeiro ainda não se concretizou, e as cidades continuam à espera de recursos tangíveis. O Governador Jorginho Mello, por sua parte, tem enfatizado a necessidade urgente de ajuda, destacando que “nenhum centavo” chegou para qualquer uma das cidades afetadas até o momento.
A decisão do presidente de viajar para outros países em um período tão crítico para um dos estados brasileiros levanta questões sobre suas prioridades e a eficácia de sua resposta aos desastres naturais que afetam seu próprio país.