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Dilma Rousseff e a omissão que antecipou a catástrofe no Rio Grande do Sul

Em um momento de crescente preocupação com alegadas mudanças climáticas, a ex-presidente Dilma Rousseff tomou decisões que, hoje, revelam-se desastrosas para o povo do Rio Grande do Sul.
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Em um momento de crescente preocupação com alegadas mudanças climáticas, a ex-presidente Dilma Rousseff tomou decisões que, hoje, revelam-se desastrosas para o povo do Rio Grande do Sul.

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Em 2015, um estudo detalhado, que previa a escalada de chuvas e inundações devastadoras na região Sul do Brasil, foi não apenas engavetado, mas sua equipe foi abruptamente demitida, numa clara manobra para silenciar os alertas que poderiam ter sido peça chave para evitar a tragédia recente que assolou o estado.

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Este estudo incômodo mostrava uma realidade que exigia ações imediatas, mas, ao invés de preparar o país para o futuro, Rousseff escolheu ignorar os especialistas e, com isso, desamparou milhões de brasileiros.

O relatório, que nunca chegou ao conhecimento público durante seu governo, foi descartado, e as vidas que poderiam ter sido poupadas, agora somam-se às estatísticas de uma tragédia anunciada.

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Os dados vieram à tona após reportagem do The Intercept. Curiosamente, o portal é considerado progressista e, tradicionalmente, costuma defender as ideias do próprio Partido dos Trabalhadores, o qual a ex-presidente Dilma faz parte.

Marina Silva e a cortina de fumaça sobre a realidade dos fatos

Avançamos para a recente ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, que, em uma tentativa de desviar a atenção de sua incapacidade de lidar com a crise, culpa o “apagão” de políticas climáticas do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em entrevista ao CNN, Marina ignorou que as raízes do problema são mais profundas e estão firmemente plantadas nas administrações anteriores, incluindo a inação de seu próprio grupo político em períodos críticos.

Ela se esquiva da responsabilidade, utilizando o governo Bolsonaro como bode expiatório, enquanto falha em admitir que o desastre que enfrentamos hoje é fruto de anos de negligência, incluindo durante o tempo em que ela própria poderia ter feito a diferença.

A tragédia no Rio Grande do Sul é um espelho que reflete não apenas a vulnerabilidade do Brasil ao enfrentamento de desastres climáticos, mas também a incompetência e a manipulação política que têm caracterizado a gestão ambiental no país.

É crucial questionar e investigar as decisões de nossos líderes e exigir transparência e ação, em vez de permitir que se escondam atrás de desculpas e acusações cruzadas.

Marina comentou que se nos últimos quatro anos não tivessem parado as ações de combate às mudanças climáticas, a situação hoje poderia ser diferente. Ela mencionou que essas ações só voltaram a ser prioridade em 2023, e ressaltou que problemas tão grandes não se resolvem em apenas um ano.

Por outro lado, mesmo tendo prometido R$ 500 milhões para ajudar o Rio Grande do Sul após um ciclone em setembro do ano passado, o governo do presidente Lula ainda não entregou todo o dinheiro. Até agora, falta um terço dessa quantia, que são R$ 175 milhões. Segundo a CNN, o governo explicou que só libera o dinheiro quando as prefeituras mostram seus projetos para usar essa verba. Até o momento, o dinheiro que foi dado serviu para comprar produtos de higiene, água, alimentos, colchões, e para reformar escolas, postos de saúde, farmácias e estradas, além de construir casas.

LEIA: MARINA SILVA DIZ QUE CULPA DA TRAGÉDIA NO RS É DE BOLSONARO

Só na hora certa

Nesta segunda-feira (6), a Ministra Simone Tebet afirmou que ‘não é a hora certa’ para enviar dinheiro ao Rio Grande do Sul.

O Governo Lula garante que ‘não vai faltar’ dinheiro para o Rio Grande do Sul, mas recursos serão entregues apenas ‘no tempo certo’.

A justificativa da Ministra Simone Tebet é o fato de não ter recebido pedidos dos prefeitos gaúchos. Cidades ainda estão debaixo d’água e o trabalho de reconstrução será dificílimo.

O ciclo se repete

Muito se tem falado da histórica enchente que assolou Porto Alegre no século passado. Há 83 anos, em maio de 1941, choveu por 24 dias seguidos e Porto Alegre ficou exatamente como está agora. A história se repetiu praticamente nos mesmos dias.

Em 1941, as águas começaram a subir de forma ameaçadora em 2 de maio. E, 6 dias depois, em 8 de maio, alcançaram 4,76 metros. Nesta que se tornou a pior enchente da história da capital gaúcha, as águas do rio Guaíba chegaram a 5,30 metros.

Uma coisa é certa: terceirizar a responsabilidade não é estar pronto para enfrentar os desafios meteorológicos.

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