Durante um recente discurso na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ), uma deputada do PSOL fez uma declaração que gerou indignação. Ao abordar a questão do tráfico de drogas no Rio de Janeiro, ela caracterizou os traficantes como meros “varejistas”, minimizando o papel desses criminosos no cenário da criminalidade urbana.
A comparação dos traficantes com varejistas levantou críticas e preocupações, especialmente entre aqueles que enfrentam diariamente os impactos da violência e do tráfico em suas comunidades. Muitos argumentam que tal analogia simplifica demais a complexidade do problema, ignorando os efeitos devastadores que o tráfico de drogas tem sobre a segurança pública e o bem-estar dos cidadãos.
Além de suas observações sobre o tráfico de drogas, a deputada também direcionou críticas aos policiais militares do Rio de Janeiro. Ela levantou questões sobre as práticas policiais e alegou abusos de poder por parte das forças de segurança. Em suas palavras, ela destacou:
“Para tentar surpreender varejistas de drogas, o que atinge completamente a população do estado do Rio de Janeiro, a situação gravíssima que é o quadro de aumento daquela estrutura que na favela e na periferia as pessoas ouvem falar e já viram acontecer, que é a troia, ou seja, a utilização de uma estratégia que não está legalizada no âmbito das ações policiais, mas que é feita rotineiramente dentro da favela. Agentes da segurança pública se escondem na casa de moradores para tentar surpreender varejistas de drogas. A Kaetlyn Romeo foi morta numa dessas emboscadas feitas pela polícia militar, exatamente com a UPP em Linz, no Linz de Vasconcelos.