De acordo com reportagem do jornal Folha de São Paulo, alguns dos caminhões utilizados por manifestantes para bloquear as estradas em protestos contra o resultado das eleições, são os mesmos veículos utilizados para traficar drogas e transportar produtos contrabandeados e de crimes ambientais.
A reportagem afirma que teve acesso a um documento da Polícia Rodoviária Federal, que já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal.
Um dos veículos reportados, pertence à Sipal Indústria e Comércio, apontada como uma das financiadoras dos protestos.
Os donos da empresa tiveram suas contas bloqueadas por determinação do presidente do STF, Alexandre de Moraes.
De acordo com a reportagem, um caminhão da empresa teria sido apreendido em outubro por transportar 2,9 toneladas de maconha e 103 kg de Skank em Palhoça, Santa Catarina.
Ainda de acordo com os documentos apresentados ao STF, outros dois caminhões registrados nos protestos, haviam sido usados para transportar contrabando e madeira ilegal. Em 2018 um dos citados trazia, do Paraguai, uma carga ilegal de cigarros. Enquanto o outro, em 2021, foi pego transportando produtos de crime ambiental.