Causou revolta entre os apoiadores de Bolsonaro a decisão do governador Jorginho Mello (PL) de nomear a advogada Bárbara Hartmann para um cargo de Diretora no Governo de Santa Catarina.
Ela é conhecida ativista e pede prisão para Bolsonaro, acusa ‘genocídio’ nas ‘mortes de 700 mil pessoas sem vacina’, acusa manifestantes de ‘atos fascistas e antidemocráticos’ e inúmeras pautas de extrema-esquerda.
“Fiz campanha para o Jorginho acreditando que ele seria o representante da direita em Santa Catarina. Agora, vejo ele exonerar policial que filmou preso comemorando vitória de Lula, nomeando extremista de esquerda enquanto tem patriota morrendo na Papuda. Revoltante”, disse um suplente de deputado estadual do PL ao Jornal Razão.
Em resposta ao JR, a Assessoria do Governador respondeu que “o currículo de Barbara mostra conhecimento técnico” e que “o histórico recente dela mostra que foi candidata a vereadora pelo partido do então presidente Jair Bolsonaro em 2020, o PL, nas últimas eleições municipais”.
Leia na íntegra:
“Em um primeiro momento, o currículo de Barbara mostra conhecimento técnico para a diretoria de bem-estar animal da Secretaria de Meio Ambiente e Economia Verde. A advogada é ativista da causa animal há mais de uma década e já foi presidente da Comissão de Defesa dos Animais da OAB de São José.
Em uma segunda análise, mais política, o histórico recente dela mostra que foi candidata a vereadora pelo partido do então presidente Jair Bolsonaro em 2020, o PL, nas últimas eleições municipais”.
