O município de São João Batista vive momentos críticos após a nova cheia do Rio Tijucas, que atingiu o pico de 8,04 metros na madrugada deste sábado. Esta situação levou a cidade a decretar estado de calamidade pública, marcando um dos momentos mais desafiadores para a região desde 2011.
A elevação do nível do rio resultou em sérias consequências para a população local. Até o momento, pelo menos 285 pessoas estão desabrigadas e outras 800 desalojadas. A enchente atual é considerada a segunda maior já registrada na cidade desde 2011, ficando atrás apenas da ocorrida em dezembro de 2022.
Esta enchente é o segundo evento climático extremo em São João Batista apenas nesta semana. Na terça-feira, um forte vendaval acompanhado de granizo causou danos significativos, incluindo o destelhamento de residências e prejuízos no setor agrícola. O município já havia declarado estado de emergência devido aos danos causados por esse vendaval.
Diante desta situação, o prefeito Pedro Alfredo Ramos, conhecido como Pedroca, e o Conselho Municipal de Defesa Civil (Comdec) se reuniram para avaliar as medidas necessárias. A declaração de calamidade pública foi uma das principais decisões, possibilitando a solicitação de auxílio para enfrentar as consequências destes eventos climáticos adversos.
Os estragos incluem danos a prédios públicos, vias, rede de drenagem e à agricultura. Uma ponte na SC-108 e uma ponte provisória foram parcialmente interditadas. Três abrigos provisórios foram abertos para atender às famílias desabrigadas, e o Corpo de Bombeiros Militar atendeu mais de 45 ocorrências de resgate e salvamento.
