A fumaça proveniente dos incêndios na Amazônia continua a causar sérios problemas em Santa Catarina. A poluição atmosférica tem gerado dificuldades respiratórias na população, principalmente nas regiões oeste e sul do estado.
O fenômeno ocorre devido ao transporte da fumaça por correntes de vento, que carregam as partículas ao longo de milhares de quilômetros, formando um denso “corredor de fumaça” que cobre o céu catarinense.
Essa situação, que já afeta a qualidade do ar em várias cidades como Florianópolis e Joinville, deve se intensificar nos próximos dias com a previsão de uma frente fria, que pode agravar ainda mais as condições atmosféricas.
Os níveis de poluição do ar já alcançaram patamares críticos, fazendo com que autoridades locais emitam alertas de saúde para a população, especialmente para aqueles com problemas respiratórios ou outras comorbidades.
A crise ambiental se insere em um contexto mais amplo de aumento significativo dos focos de incêndio no Brasil em 2024, com a Amazônia registrando seu maior número de queimadas em 17 anos. Esses incêndios, combinados com a seca prolongada, têm contribuído para a dispersão massiva de fumaça, afetando diretamente a qualidade de vida em Santa Catarina e em outros estados.
Estados como Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Acre, Rondônia, Amazonas e partes de Minas Gerais têm registrado níveis críticos de poluição do ar.
Especialistas alertam que a exposição prolongada a essa fumaça pode acarretar sérios problemas de saúde, especialmente para pessoas com condições respiratórias pré-existentes.