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Enchentes deixam presídios ilhados no Rio Grande do Sul

As fortes chuvas que assolam o Rio Grande do Sul desde segunda-feira (29) causaram enchentes significativas, impactando diretamente o sistema prisional do estado.
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As fortes chuvas que assolam o Rio Grande do Sul desde segunda-feira (29) causaram enchentes significativas, impactando diretamente o sistema prisional do estado. A Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) foi forçada a realocar mais de 1.000 detentos devido ao isolamento de diversas unidades prisionais provocado pela elevação do nível das águas.

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Em Charqueadas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, a situação crítica do Rio Jacuí exigiu a transferência emergencial de 1.057 presos da Penitenciária Estadual do Jacuí (PEJ) para a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc). Aqueles que permaneceram na PEJ foram realocados para partes mais altas da estrutura, numa tentativa de evitar o contato direto com as inundações.

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Além disso, outras unidades como a Penitenciária Modulada Estadual de Charqueadas (PMEC) e o Instituto Penal de Charqueadas (IPCH) também se encontram em situação de isolamento. O Presídio Estadual de Arroio do Meio está completamente inacessível, com estradas bloqueadas e pontes destruídas.

Em meio à crise, a Susepe garante que a segurança não foi comprometida, apesar das dificuldades de acesso e oscilações em serviços de internet e telefonia. “Realizamos todas as movimentações de forma emergencial e temporária, e os detentos retornarão às suas unidades de origem assim que a situação permitir”, informou a assessoria de imprensa da superintendência.

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A situação dos municípios atingidos é grave, com 57 mortes confirmadas e 67 pessoas ainda desaparecidas. A Defesa Civil reporta que mais de 42 mil pessoas foram deslocadas de suas casas, sendo que cerca de 9.581 estão abrigadas em locais seguros enquanto outras 32.640 estão alojadas com familiares ou amigos.

As prisões no Vale do Rio Pardo enfrentam cortes no abastecimento de água, recorrendo a reservatórios internos, enquanto algumas no Vale do Taquari foram atendidas por caminhões-pipa para garantir o fornecimento mínimo necessário.

A situação continua crítica e as autoridades trabalham incessantemente para gerenciar os impactos das chuvas, que já são consideradas uma das piores calamidades naturais da história recente do estado.

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