O biólogo Christian Raboch, de Jaraguá do Sul, realizou o resgate de um sapo encontrado com a boca colada com cola. O animal foi entregue à Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama) para receber os cuidados necessários.
Christian relatou o ocorrido com indignação: “Encontramos mais um sapinho com a boca toda colada. A maldade humana não tem limites; não consigo nem encontrar palavras para descrever isso. Alguém fez isso ao animal, colando sua boca com cola, o que demonstra uma crueldade extrema. Assim que recebemos o sapo, fui à farmácia, comprei óleo mineral e cotonetes, e começamos o trabalho de remoção da cola.”
Christian explicou o processo: “Foi um trabalho complexo. O óleo mineral ajudou a amolecer a cola, mas durante o processo, o sapo estava claramente sofrendo. Utilizei uma colher pequena para abrir a boca do animal. Foi difícil, mas conseguimos abrir a boca por completo. Felizmente, conseguimos salvar esse sapo.”
A bióloga também revelou que, devido à debilidade do animal, que é uma fêmea de sapo cururu, decidiu não soltá-lo imediatamente. “Como ela estava muito debilitada, optei por construir um espaço seguro para ela. Preparei uma casinha com uma banheirinha, uma toca e comida, para que ela possa se recuperar e se fortalecer antes de retornar à natureza.”
A Fujama agora cuida do sapo até que ele esteja pronto para ser reintegrado ao seu habitat natural.