Em um episódio surpreendente, uma casa arrastada pela correnteza durante a enchente do dia 7 de outubro em Palmitos, Santa Catarina, foi localizada semanas depois em Porto Xavier, no Rio Grande do Sul. A jornada da casa foi de aproximadamente 350 quilômetros, segundo Diacir Vignatti, o proprietário da residência.
Diacir Vignatti revelou que a casa, construída com estrutura de contêiner, servia como refúgio para sua família. “Nunca imaginei que ela fosse parar tão longe. Na verdade, nem a procurei inicialmente porque achei que estaria próxima ou até mesmo submersa no fundo do rio”, confessou Vignatti.
O empresário catarinense ficou sabendo do paradeiro da sua casa através de postagens em redes sociais. Foi assim que ele descobriu que a estrutura tinha ido parar em uma ilha em Porto Xavier. Um morador local, proprietário de uma pousada na área, conseguiu ancorar a casa para evitar que continuasse à deriva.
Vignatti explicou que a casa estava muito bem fixada em seu terreno original, em uma área onde a correnteza geralmente não é forte. “Não fazia ideia de que ela pudesse boiar. Tudo isso é um grande aprendizado”, ponderou ele.
O empresário descreveu o sentimento de ver sua casa destruída e tão distante como “horrível”. A experiência tornou-se uma lição sobre a força incontrolável da natureza, assim como a vulnerabilidade das construções humanas diante de eventos climáticos extremos.
