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Voluntários denunciam presença de facções em ruas alagadas do RS

Eles também afirmam que governo estadual não estaria enviando resgate para os animais, deixando a função apenas para os voluntários. Jornal Razão entrou em contato com as autoridades e aguarda retorno
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Divulgação

Voluntários de Canoas estão denunciando a suposta presença de facções criminosas em áreas gravemente afetadas por enchentes, principalmente as que seriam mais “abastadas”. Esdras Andrade, um ativista da causa animal, divulgou um vídeo nesta quarta-feira (15) em suas redes sociais, mostrando bandeiras vermelhas nas casas, que seriam indicativos da presença de criminosos.

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Andrade reporta que a situação é tensa, com frequentes tiros sendo ouvidos, complicando ainda mais os resgates.

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Conforme relato, os esforços para resgatar animais ilhados são complicados pela presença dessas facções.

“Como o governo não manda equipes para resgatar os animais, toda a demanda recai sobre nós, os voluntários. Os tutores dos animais ficam aguardando ansiosamente nas saídas dos barcos, implorando para serem os próximos a serem atendidos”, relata Andrade.

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Nesta quinta, ele relatou uma tentativa de resgate que poderia ter acabado em tragédia: “Hoje, eu, um morador guia, Lara Nesteruk e Patrick Petry tentamos ajudar um jovem chamado Guilherme a buscar sua gatinha, além de um senhor que queria resgatar seis animais de sua casa. Ele disse que, se não coubessem todos no barco, ele ficaria na casa alagada durante a noite para não deixá-los sozinhos.”

A questão é que, durante a operação, a equipe teria enfrentado ameaças ao se deparar com uma rua controlada pelas supostas facções.

“Quando estávamos prestes a entrar na rua que dava acesso ao local, um barco em sentido contrário assoviou e nos alertou para não entrar, pois era muito perigoso. Mesmo assim, decidimos prosseguir”, compartilhou Esdras. Ao ver a bandeira vermelha, sinalizando uma área de alto risco, a equipe decidiu não avançar para evitar um confronto armado.

Durante o ocorrido, um dos voluntários refletiu sobre os perigos enfrentados: “É complicado (…). Tenho dois filhos pra criar. Se fosse pessoa, eu iria na hora. Com certeza. Não é porque eu não gosto de bicho, entendeu? Mas é que eu não vou arriscar a minha vida (…)”.

Em outro momento, um dos voluntários questiona: “Aquela bandeira vermelha lá é o quê?!”, e, imediatamente, outro responde: “Perigo. Vagabundo tá lá dentro (…)”.

No dia anterior, um dos voluntários mencionou que já havia visitado a área para avaliar a situação e a segurança do local.

Ele compartilhou que, apesar de uma intervenção policial temporária ter removido algumas bandeiras vermelhas, elas teriam sido rapidamente recolocadas.

Os voluntários planejam retornar à área durante os horários em que há policiamento, entre 9h e 16h, para continuar os esforços de resgate de forma segura.

O Jornal Razão contatou a assessoria de comunicação do Rio Grande do Sul para questionar sobre a suposta atuação de facções criminosas nas áreas afetadas pelas enchentes e também acerca das alegações de que o governo estaria enviando equipes para o resgate de animais.

Em resposta, foi enviada a seguinte nota:

“A Secretaria da Segurança Pública determinou o emprego de todo o efetivo da Brigada Militar e da Polícia Civil no combate à criminalidade. Temos 27.500 servidores operando tanto nas áreas alagadas, quanto nos abrigos e nos locais que não foram afetados. Além do efetivo do Rio Grande do Sul, também estão atuando policiais de outros seis estados (SC, PR, SP, RJ, MG e GO), bem como policiais da Força Nacional.

A ordem é tolerância zero com quem ousar cometer crimes. Até o momento, já fizemos 109 prisões. Estamos trabalhando com força total e vamos garantir a segurança de todos os gaúchos”.

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