Um pescador identificado como Vanderlei Cortez Kassaro, de 54 anos, e a esposa dele registraram várias sucuris amontoadas no Rio Paraná, em Altônia, no noroeste do Paraná.
A esposa do pescador, chegou se assustar ao chegar próximo dos animais e pede para Kassaro sair de perto. “Estou com medo Vanderlei. Você está indo muito perto. Ela está criando”, diz.
“Eu estou acostumado a ver vários animais por ali, inclusive sucuris, mas desse tanto, uma em cima da outra, nunca vi não. Fiquei surpreso na hora”, relatou o pescador.
Segundo informações de biólogos, durante a copulação da espécie não há um número máximo de machos em cima de uma única serpente, o acasalamento ocorre a cada dois ou três anos, e o processo pode durar dias.
Cuidados
A bióloga do Instituto Água e Terra (IAT) Paula Vidolin explicou que as sucuris são fáceis de encontrar na região por ser habitat natural delas. Apesar de inofensivas, é preciso manter distância para não invadir o espaço do animal.
A orientação é não se aproximar e nem oferecer alimentos para elas.